1. ENQUADRAMENTO E DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO PROJETO
O Desenvolvimento Sustentável é um conceito abrangente e implica a preocupação pelas gerações futuras e pela integridade do ambiente. Implica a preocupação pela qualidade de vida, a igualdade e a justiça entre as pessoas no presente e as gerações futuras e, as dimensões sociais e éticas do bem-estar humano, “baseado no respeito pela Natureza, nos Direitos Humanos Universais, na justiça económica e numa cultura de paz” (Carta da Terra).
Numa sociedade em constante mutação, onde cada vez mais impera a necessidade da redefinição de valores e da perceção do que realmente nos é importante nos dias de hoje para que possamos garantir os dias de amanhã, importa reforçar consciências e unir esforços em torno de uma questão pouco valorizada, mas que, todos os dias nos chama a atenção sob diversas formas. Unir esforços da sociedade e das instituições, é o melhor caminho para que a Educação Ambiental e Cidadania seja uma ação do presente com futuro e não apenas uma ação de circunstância.
Acontece que, atualmente, ainda assistimos a uma reduzida adoção de comportamentos ambientalmente responsáveis por parte da sociedade em geral nas diversas faixas etárias. Assim, este projeto convida à implementação de práticas potenciadoras de Cidadania Ambiental, sob compromissos e ações a favor de sociedades mais sustentáveis.
O desenvolvimento de Sessões de Sensibilização e o estímulo para a adoção de comportamentos ambientalmente mais conscientes e sustentáveis, e socialmente mais responsáveis, são preocupações emergentes deste projeto.
Com este projeto acreditamos estar a estimular uma maior motivação e um maior envolvimento da sociedade, esperando que por via de Sessões de Sensibilização e Desafios promotores de boas práticas ambientais todos possam ser atores ativos e interventivos para a Cidadania Ambiental. Assim, o projeto consiste na realização de Sessões de Sensibilização acerca de diferentes temáticas ambientais, a decorrer na modalidade online, no Facebook da Trevo, seguidas do lançamento de Desafios Ambientais, os quais decorrerão na modalidade de concurso, em que os participantes ganharão pontos mediante a concretização dos mesmos, os quais se traduzirão em prémios no final do projeto.
2. DURAÇÃO DO PROJETO E PÚBLICO-ALVO
O projeto terá duração de 10 meses a decorrer em 2021, com início em março.
O Público-Alvo do projeto será a sociedade em geral, para todas as faixas etárias.
Para participarem no, o cumprimento com o preenchimento de uma ficha de inscrição disponibilizada no site da Trevo.
3. OBJETIVOS
- Ampliar a tomada de consciência da sociedade geral da adoção de comportamento ambiental para os responsáveis.
- Sensibilizar a sociedade em geral para a importância dos indivíduos e coletivos, em matéria de sustentabilidade, com vista à formação de cidadãos empenhados numa mudança de paradigma que resulte em novas atitudes contribuintes para uma sociedade sustentável e coletiva.
- Sensibilizar e alertar para a urgência de uma cidadania gestora de comportamentos e processos socioambientais conscientes.
- Ambientais, como estratégias de sensibilização de todos os atores para a sua condição de cidadãos comprometidos com os princípios de responsabilidade ambiental e social, reforçando a consciência para a importância de uma cidadania mais ativa tendo em como questões socioambientais.
- Capacitação de atitude em relação ao ambiente, enquanto pessoas que oferecem a mudança de paradigma podem se transformar em nova atitude em relação ao ambiente e nenhuma atitude em relação ao ambiente.
4. PLANO DE ATIVIDADES
1. Realização de Sessões de Sensibilização
Âmbito : Nacional
Realização local : Online (Facebook da Trevo)
Duração: 30 minutos
Cronograma: de março a dezembro
Beneficiários: Sociedade em geral, todas as faixas etárias
Impacto : 1000 pessoas
Breve descrição :
Realização de acordobilização de duas semanas de sábado (1º e 3º sábado do mês de calendário com a calendarização), a decorrer na modalidade online, no Facebook da Trevo.
Temáticas Ambientais | ||
Calendarização | 1º Sábado do Mês | 3º Sábado do Mês |
Março | Florestas | |
Abril | Território e Paisagem | Património e Recursos Naturais |
Maio | Natureza e Biodiversidade | Energia |
Junho | Sustentabilidade, Ética e Cidadania | Mares e Oceanos |
Julho | Solos | Gestão Sustentável dos Recursos |
Agosto | Turismo Sustentável | Clima / Mudanças Climáticas |
Setembro | Ar (Descarbonizar a Sociedade) | Mobilidade Sustentável |
Outubro | Água | Alimentação |
Novembro | Agricultura Biológica | Consumo Sustentável |
Dezembro | Valorização dos Resíduos |
Para efeitos criados, materiais de apoio PowerPoints, documentários, vídeos, apresentações orais e escritas, cartazes, outros e utilização nas sessões de sessões de diferentes temáticas.
2- Lançamento de Desafios Ambientais
Âmbito : Nacional
Realização local : Online (Facebook da Trevo)
Cronograma: de março a dezembro
Beneficiários: Sociedade em geral, todas as faixas etárias
Impacto: 200 pessoas
Breve descrição : Realização de dois desafios de acordo (1º e sábado do mês a calendarização), no Facebook da Trevo, lançados a seguir às atividades de Sensibilização.
Os desafios como o desafio ambiental da Trevo têm como objetivo principal os mesmos testes (fotografias/ infografias/ vídeos), no Facebook comentários do post.
Os desafios decorrerão na modalidade de concurso, ganharão pontos através de um dos mesmos participantes, os quais se traduzirão em prêmios no final do projeto. Vencerão os 3 participantes que obtiverem mais avaliação.
A atribuição será atribuída da seguinte forma:
– Realiza o Desafio e Publica no Facebook da Trevo, nos comentários da publicação – 5 Pontos
– Realiza o Desafio com muita criatividade – Mais 4 Pontos
– Realiza o Desafio com alguma criatividade – Mais 2 Pontos
– Realiza o Desafio e Publica no Perfil Individual – Mais 3 Pontos
Composição do júri:
– Humberto Mendes (Gestor de Projeto)
– Telmo Costa (Eng.º Agrônomo)
– Cristiana Cruz (Educadora Ambiental)
Prémios |
1º Prémio: uma estadia na Casa das Palmeiras Casas de Natureza e Quinta Pedagógica (2 adultos + 2 crianças) |
2º Prémio: uma entrada no parque comparado Natur Waterpark (2 adultos 2 crianças) |
3º Prémio: uma entrada na quinta pedagógica Casa das Palmeiras Nature Houses & Pedagogic Farm (2 adultos + 2 crianças) |
Nota: Poderão ser acrescentados mais prémios mediante disponibilidade dos parceiros
INSCRIÇÕES AQUI
TEMÁTICAS AMBIENTAIS
1.º TEMA – FLORESTAS
O tema da primeira sessão de sensibilização tem a ver com a proximidade do Dia Mundial da Árvore. Assim, hoje vamos sensibilizar para a importância da preservação das florestas nas nossas vidas.
O Dia da Árvore ou da Floresta celebra-se, anualmente, uma data para preservação ambiental1 de março, bem como a necessidade de preservação ambiental das usadas, quer ao nível de preservação ambiental e ambiental, como da própria qualidade de vida dos cidadãos.
A Origem do Dia
A celebração do Dia Mundial da Árvore ou da Floresta começou em 10 de abril de 1872, no estado norte-americano do Nebraska (EUA). O seu mentor foi o jornalista e político Julius Sterling Morton, que incentivou a plantação ordenada de árvores em Nebraska, promovendo o “Dia da Árvore”.
Em Portugal, a 1.ª Festa da Árvore comemorou-se a 9 de março de 1913 e o 1.º Dia Mundial da Floresta a 21 de março de 1972.
As Nações Unidas deliberaram, numa Resolução de 2012, que o dia 21 de novembro de cada ano foi celebrado, a partir de 2013, como o Dia Internacional das Florestas.
Esta, os objetivos de partida que tiveram como objetivos principais garantiram o ponto de partida dos sucessores para todos, como o Ano Internacional 2 e os objetivos que foram protegidos para os principais objetivos garantidos como o ano de partida dos sucessores para todos os tipos e os produtos que defendem de todos os tipos, que foram protegidos por todos, um esforço na gestão sustentável das florestas em paralelo com um esforço contínuo de conservação e ordenamento dos espaços florestais naturais.
A Importância das Florestas
As florestas são áreas extremamente importantes para o meio ambiente e para a economia de uma região. Delas retiramos, por exemplo, madeira, celulose e carvão vegetal, que constituem uma importante fonte de energia, alimentos, compostos, importantes para a fabricação de medicamentos, entre outros. Além disso, estas áreas devem estar preparadas para a terra, servem para conservar uma variedade de espécies, relacionam-se com os regimes de recursos hídricos e solo, e conservam carbono. Cerca de 30% da superfície terrestre está coberta por florestas, onde se realiza uma fotossíntese – produção de oxigênio a partir de dióxido de carbono. Estima-se que 1000 árvores adultas absorvem cerca de 6000 kg de CO2 (dióxido de carbono), sendo por isto apelidadas dos “pulmões do mundo”.
Não podemos esquecer-ainda de que hidrográficas, nas pesquisas, encontramos grandes bacias , responsáveis pelo fornecimento de água potável.
O Perigo da Destruição das Florestas
As florestas são ecossistemas importantes para a vida no planeta. Contudo, apesar de conhecermos a importância das florestas, o homem continua a desmatar e destruir estes ambientes tão importantes.
Quando as árvores das florestas são cortadas, a água das chuvas pode iniciar rapidamente o solo familiar a um processo de corte , dando início . Além disso, os sedimentos podem ser levados pelas chuvas para os rios, conhecidos, por exemplo, o seu assoreamento .
Também não podemos esquecer que a redução das florestas é responsável pela grande quantidade de carbono, o que pode contribuir para as mudanças climáticas. Com o desmatamento, o regime de chuvas também é, o uma vez que a vista é local.
O mundo vindo de quase 2 milhões de hectares de floresta – e a área de cerca de 2 milhões de hectares vindos de cerca de floresta – e a área de cerca de 2 milhões de hectares vindos da floresta – uma área de cerca de 2 milhões de hectares vindos da floresta – uma área do que a América do Sul. A perda da perda e da floresta em grandes florestas e florestas que aquecem a floresta 5% dos animais da floresta.
Ao destruir-se como florestas, retira-se ainda o sustento de muitas famílias , que segundo a FAO, existe mais de um bilhão de pessoas que dependem diretamente das florestas para abastecimento, abrigo, energia e renda.
O Que Podemos Fazer
- Restaurar Florestas Melhorar nosso meio ambiente
A restauração e a manutenção sustentável das florestas, evitando as crises por outro lado da biodiversidade, e ao tempo produzindo os bens e serviços relacionados para o desenvolvimento sustentável.
- Uma silvicultura sustentável pode criar milhões de empregos verdes
As milhões de florestas fornecem de 86 pessoas de empregos verdes que sustentam muitas. A madeira de árvores bem juntos apoia diversos setores, desde papel a construção de construção de madeira. O investimento na construção da pandemia as economias a se recuperar da, ainda mais.
- É possível restaurar terras degradadas em grande escala
A Grande Muralha Verde para o Saara e a Iniciativa do Sahel, lançada pela União Africana em 2007, é a mais ambiciosa adaptação às mudanças climáticas e resposta de mitigação em implementação em todo o mundo. Pretende-se restaurar 100 milhões de hectares de terras degradadas, sequestrar 250 milhões de toneladas de carbono e criar 10 milhões de toneladas de empregos verdes até 2030. Vastas áreas de terras degradadas em outros lugares se tornam altamente produtivas se também são restauradas com espécies de árvores locais e outra perto.
- Cada árvore conta
Projetos de plantação e restauração em pequena escala podem ter grandes impactos. A ecologização da pode criar um ambiente mais limpo e mais bonito, incluindo os benefícios físicos ainda mais para a saúde mental e dos moradores urbanos. Estima-se que todas as árvores proporcionam benefícios a megacidades no valor de US$ 0,5 bilhão ou mais a fonte do ar, edifícios e outros serviços.
- Envolver e capacitar como pessoas para o uso sustentável das florestas é um passo importante para uma mudança positiva
Um ambiente saudável requer o envolvimento das partes envolvidos, especialmente em nível local, para que as comunidades governam e gerenciam melhor como terras das quais dependentes. O empoderamento da comunidade ajuda a desenvolver soluções e distribuição a participação na restauração do meio ambiente. Há uma oportunidade de reconstruir paisagens florestais que sejam equitativas e produtivas e que evitem os riscos para os ecossistemas e como pessoas afetadas da destruição da floresta.
- Restaurar o planeta nesta década
Investir na restauração de ecossistemas e meio ambiente na cura de empresas, comunidades e ambientes. O objetivo da Década das Nações Unidas para a Restauração do Ecossistema é prevenir, atravessar e reverter a degradação dos ecossistemas em todo o mundo. Ele oferece uma perspetiva de implantação de florestas e florestas de volta em paisagens florestais graduadas, elevada assim como resiliência ecológica e produtividade. Feito da maneira certa, a restauração florestal é uma solução fundamentada na natureza para melhor reconstruir e alcançar o futuro que desejamos.
2.º TEMA – TERRITÓRIO E A PAISAGEM
O tema da segunda sessão de sensibilização tem a ver com o Território e a Paisagem . Assim, hoje vamos sensibilizar para a importância da preservação das paisagens naturais nas nossas vidas.
A Geografia / Ecologia, assim como várias outras ciências, utiliza-se de categorias para basear os seus estudos. Trata-se de elaboração e utilização de conceitos básicos que orientam a análise de um fenômeno determinado a ser estudado.
Paisagem : refere-se às configurações externas do espaço, às manifestações e fenômenos espaciais que podem ser apreendidos pelo ser humano de seus sentidos.
A Paisagem , é um componente do meio ambiente, como um dos valores naturais de interesse pela sociedade, e objetos de proteção de leis e instituições nacionais e internacionais.
Território : é classicamente definido como sendo um delimitado através de fronteiras, sejam espaços designados pelo homem ou pela natureza.
O Ordenamento do Território é um procedimento técnico-administrativo que se encontra influenciado por uma organização de disciplinas científicas, como são a planificação, a ecologia, a economia ou a geografia; e cujo objetivo principal é lograr uma adoção racional do território a aplicação de uma aplicação em vigor em matéria de usos e aproveitamento do mesmo.
Nós somos as mais belas paisagens que temos no nosso planeta, temos em primeira instância de conhecer-se- ou seja, valorizá-lo, quão importantes são para a vida quanto dependemos destes ecossistemas naturais, para depois, cuidarmos delas, preservando-as, pois precisamos delas bem viva e cuidadas de forma sustentável.
Assim, aqui fica um vídeo que nos mostra as mais belas paisagens que existem no mundo, esperando desta forma, sensibilizador para o que de mais belo temos no nosso planeta.
3.º TEMA – RECURSOS NATURAIS
Recursos naturais são os elementos retirados da natureza para suprir as necessidades dos seres vivos. Esses elementos úteis ao dia, a sociedade e às atividades são úteis ao desenvolvimento da energia do homem em seu cotidiano.
É importante que haja disponibilidade de elementos maior ou menor disponibilidade de elementos determinados. Assim, como áreas podem apresentar recursos de recursos naturais para suprir como necessidade da população, gerando conflitos entre os proprietários, como o caso do petróleo.
Os recursos naturais também são fundamentais para o desenvolvimento económico. Contudo, nem todos esses elementos podem ser utilizados como são retirados os elementos da natureza, precisam, pois, de passar por um processo de transformação para serem utilizados.
Recursos Naturais de Origem Animal e Vegetal
Os animais e os animais considerados são naturais, vistos que nós, seres humanos, nos românticos deles para suprir conforme nossas necessidades. Diversas espécies de animais estão presentes apenas na nossa alimentação diária, mas também como meio de locomoção sem quantidade de matéria prima para diversa e diversa, como não têxteis. O setor agropecuário é atualmente um dos mais representativos do mundo em diversas regiões.
O mesmo acontece com os vegetais. As espécies são utilizadas apenas para a matéria-prima fornecida pela matéria-prima vegetal para fornecer também a matéria-prima vegetal. A madeira, exemplo, é bastante utilizada para fabricação de móveis e moradias; as fibras são utilizadas como matéria-prima para artesanato; os principais produtos para a fabricação de produtos de beleza, entre outras utilidades.
Tipos de Recursos Naturais
→ Recursos Naturais Renováveis
Os recursos naturais renováveis são aqueles que se renovam na natureza, existindo em abundância. Normalmente, esses recursos não são fáceis de usar e sua facilidade é necessária ao tempo. Contudo, a velocidade e a forma como são pelo utilizado são determinantes para a sua manutenção na natureza.
- Luz solar (energia solar): O calor irradiado pelo Sol é uma fonte de energia capaz de gerar energia elétrica e térmica. A captação da luz é realizada através de tecnologias, os painéis fotovoltaicos, aquecedores solares e usinas solares heliotérmicas.
- Vento (energia eólica): Os ventos são capazes de gerar energia através da sua força. Essa energia é chamada de energia eólica, aproveitando a geração de energia elétrica por meio de aerogeradores.
- Água : A água é o recurso natural essencial à existência humana. Sem ela o nosso organismo não é capaz de sobreviver. Além de usar para o consumo humano, a água também é usada em diversas atividades, na indústria, na agropecuária ou nas atividades do dia a dia, como na limpeza e na higiene pessoal.
- Vegetais: Os vegetais fornecidos não só alimento, mas também são utilizados como matéria-prima para diversa.
- Animais: Os animais presentes estão no cotidiano de boa parte da população mundial, seja matéria-prima para têxtil seja têxtil, entre outros.
- Madeira: A madeira é um recurso natural renovável muito utilizado na indústria e bastante aplicado na construção civil. Contudo, uma atividade ilegal foi feita de forma ilegal em várias regiões, aumentando os problemas ambientais, como o desmatamento.
→ Recursos Naturais Não Renováveis
Os naturais não renováveis são aqueles que não se renovam num espaço de tempo que garantam os recursos portanto das obras humanas, sendo, uma vez, uma necessidade humana lenta. Assim, a utilização destes pode levar ao seu esgotamento. Uma das atuais necessidades de recursos, visto que muitos têm sido utilizados de forma irracional. Quase 90% da energia utilizada no mundo é proveniente de fontes não renováveis de energia.
- Minérios: Os minérios são elementos encontrados na natureza e encontrados de minerais, como muitos possuem valor, como o ferro, prata, económico. Os fenômenos são encontrados em diversas regiões do mundo.
- Petróleo : Considerado uma das fontes de energia mais importantes do mundo, o petróleo é uma substância oleosa originada a partir da decomposição de matéria orgânica. Além de ser usado como fonte de energia, o petróleo também serve como matéria-prima para a fabricação de plásticos, borrachas, solventes e vários produtos originados, como gás de petróleo, querosene, óleo diesel, entre outros. Não é encontrado em todas as regiões do mundo. Há países que exportam em abundância e outros que descrevem importá-lo.
- Carvão mineral : O carvão mineral é bastante utilizado como fonte de energia. É o combustível fóssil com maior disponibilidade na natureza. O carvão-se através da composição da matéria orgânica em ambiente sem a presença de oxigênio. Está disponível em todos os continentes, contudo, não se renova em um curto espaço de tempo.
Quais são as consequências da sobrexploração dos recursos naturais?
Ao ritmo que os seres humanos estão esgotando os recursos naturais de qualidade do planeta, os níveis de qualidade de vida começarão a diminuir por volta de 2030, caso sejam atendidos medidas imediatas.
O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) alerta para a atual sobrexploração dos recursos naturais para um enorme déficit. Anualmente, são consumidos 20% a mais de recursos em relação à quantidade regenerada e percentual não para crescer.
Portanto, se continuarmos nesse ritmo, precisaríamos de 2,5 planetas para nos abastecer em 2050, de acordo com o próprio WWF. Por sua vez, essa organização mostra uma população mundial de peixes, animais, aves e aves que participam às bio 58% entre 1970 e 2012, devido às atividades humanas.
O consumo descontrolado dos recursos naturais gera efeitos expressivos:
Ambientais – O desaparecimento dos habitats essenciais para a fauna e flora, ou seja, a extinção de espécies. Cerca de 30 milhões de espécies animais e vegetais diferentes no mundo e, delas, mais de 31.000 espécies ameaçadas de extinção, atualmente, de acordo com União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
Econômicos – De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), 33% do solo do planeta está degradado em níveis de moderado a alto. Veja produtos ritmo de solo de sucesso dos preços vão agregar os diferentes preços.
Saúde – Se não cuidarmos das florestas haverá mais do que ar. De acordo com a Saúde (OMS), nove em cada dez pessoas no mundo respiram ou com princípios de teorias e sete milhões de pessoas mortas por causa da organização do ar.
O que podemos fazer para minimizar os impactos?
O que afirma a Agenda 20 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, afirma a Agenda 20 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, como um futuro representativo, como um futuro mais amplo e equitativo para as pessoas num planeta.
Se quiser reverter essa situação, entre outras coisas, será necessário:
Preservar o Capital Natural
- Restaurar os ecossistemas.
- Conte a perda dos habitats prioritários.
- Expandir de forma significativa a rede global de áreas protegidas.
Melhorar os Sistemas de Produção
- Reduzir consideravelmente os objetos, materiais e recursos utilizados no desenvolvimento da vida humana e no volume de resíduos nos sistemas de produção.
- Gerir os recursos de modo sustentável.
- Potencializar a produção de energia renovável.
Consumir de Forma Mais Responsável
- Promover estilos de vida, como mobilidade sustentável, que gerem menor impacto ambiental.
- Alteração dos padrões de consumo de energia.
- Fomentar padrões de consumo contratados.
Reorientar os Fluxos Financeiros
- Valorizar a natureza e os recursos naturais
- Assumir como responsabilidades ambientais e sociais.
- Apoar e recompensar empresas que promovam: conservação e gestão sustentável dos recursos naturais e inovação em sua atividade.
4.º TEMA – NATUREZA E BIODIVERSIDADE
A biodiversidade, ou diversidade biológica, é o conjunto de todos os seres vivos existentes, o que inclui todas as plantas, animais e microrganismos da Terra. E é justamente essa diversidade e a interação entre estas espécies diferentes que torna nosso planeta tão especial.
A biodiversidade é essencial para a vida. A natureza oferece-nos alimentos, saúde e medicamentos, materiais, atividades recreativas e bem-estar. Sem as plantas, por exemplo, não teríamos aviões. Sem as abelhas e outros insetos, não teríamos colheitas, não teríamos comida. Sem os fungos, não teríamos a decomposição e reciclagem das reciclagens. Um ecossistema saudável filtra ou a água contribui para manter o equilíbrio climático, converte os resíduos em recursos, poliniza e fertiliza como culturas e muito mais.
Os Argumentos pela Biodiversidade
Mais da metade do PIB do mundo – cerca de 40 biliões de euros – depende da natureza.
Três denominados económicos:
- construção
- agricultura
- produtos alimentares e bebidas
Estes setores são altamente dependentes da natureza e geração mais de 7 bilhões de euros.
Benefícios da conservação da biodiversidade para uma economia incluem:
- um aumento dos ganhos da indústria de produtos do mar em mais de 49 milhões de euros através da conservação das unidades populacionais marinhas
- uma poupança de cerca de 50 mil milhões de euros por ano para o setor de seguros ao reduzir os danos causados por inundações das zonas costeiras
- manter o valor em mais produtos químicos que são específicos da natureza 50 % do seu valor: produtos e materiais; negócios, viagens e turismo; imobiliário; exploração mineira e metalúrgicas; logística e transportes; retalhos, bens de consumo e estilo de vida
- um valor anual entre 200 e 300 mil milhões de euros da rede da UE de proteção da natureza Natura 2000
Criação de empregos
– A restauração da natureza significativa empregos locais e indiretos, que trazem vida direta às comunidades locais. |
– Estima-se que a rede Natura 2000 apoie 104 mil postos de trabalho diretos em áreas protegidas de gestão e conservação e outros 70 mil postos de trabalho indiretos. Estes resultados baseiam-se num investimento anual de 6 milhões de euros para a gestão e recuperação da rede. No futuro, espera-se que as necessidades de biodiversidade possam gerar até 500 postos de trabalho. |
– No caso da agricultura, 9,6 milhões de empregos nesta área na UE são contratados pela rede Natura 2000. O setor do turismo emprega 12 milhões de pessoas na Europa. Deste total, 3,1 milhões têm ligações a áreas protegidas, como a rede Natura 2000. |
– % do orçamento da UE na natureza investirá, uma parte significativa será pensada e investirá em soluções da UE na natureza. |
A perda da biodiversidade e a destruição do meio ambiente impactam diretamente como nossas vidas e quanto mais modificados os eventos ambientais de doenças, que podem se transformar em epidemias e pandemias e levar a perdas que vem sendo alertado para toda a sociedade pela ciência há anos. Isso é uma transformação de paisagens naturais feitas por nós, cada vez que carregam patógenos, que são mais porque podem causar a nossa saúde e doenças em contato com infecções feciosas. No entanto, o ser humano, ao longo dos tempos, tem vindo a colocar este biológico em grave risco. De acordo com a ONU, cerca de 25% de todas as espécies e vegetais do mundo estão ameaçados de extinção da ONU e, a maior parte disso, devido à ação.
Os custos económicos e sociais da inação incluem:
- a perda de biodiversidade e o colapso dos ecossistemas, duas das maiores ameaças que a humanidade enfrenta na próxima década.
- Custos económicos e sociais. O mundo já perdeu cerca de 3,5 a 18,5 biliões de euros por cerca de 3,5 a 10,5 biliões de euros por biliões de euros por 19191919 20 serviços ecossist e estima-se 5,5 a 10,7 de euros por cerca de 1,5 a 1,5 biliões de euros por ano de 1,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000 solos. A biodiversidade está na base de segurança do abastecimento alimentar da UE e do mundo. A perda de biodiversidade põe em risco os nossos sistemas alimentares e nossa nutrição
- a redução dos recursos e das consequências das novas fontes de destruição
- 75% dos tipos de culturas de produtos alimentares mais respeitados da polinização animal
- uma dimensão estimada, em média, do rendimento médio das culturas internacionais de arroz, milho e trigo entre 3% e 10% por grau de média superior dos anos históricos.
Por outro lado, uma biodiversidade forte e protegida só traz benefícios ao planeta e à nós, seres humanos. Ainda podemos fazer história, podemos fazer mais e melhor. Escolher investir em pesquisas, na economia da floresta em pé, na agroecologia e na proteção de nossos recursos naturais.
A escolha do mote ‘As nossas soluções estão na natureza’ tem como propósito “enfatizar a esperança, a solidariedade e a importância do trabalho em conjunto em todos os níveis para construir um futuro de vida em harmonia com a natureza” (CBD).
“A apoiar o ecossistema pode propagar-se a doenças regulares,ndo uma diversidade de espécies, mais difícil um agente patogénico espalhar-se ou dominar” (PNUMA).
Estratégia de Biodiversidade 2030
A Comissão lançou, no âmbito do Pacto Ecológico, a natureza nova Estratégia de Biodiversidade 2030 Europeu, que consiste num plano abrangente e ambicioso a longo prazo para proteger e reverter a degradação dos ecossistemas.
Com o objetivo de recuperar a biodiversidade da Europa até 030, a Estratégia estabelece novas maneiras de implementar a implementação de formas mais eficazes, novos compromissos, medidas, metas e mecanismos de governança, que incluem:
- Transformar pelo menos30 por cento das éguas da Europa em áreas protegidas e protegidas
- Restaurar ecossistemas degradados em toda a biodiversidade, por exemplo, restaurar pelo menos 25 mil km de rios; melhorar o estado de conservação de pelo menos 30 por cento dos habitats e espécies protegidas; reduzir o uso dos pesticidas químicos mais perigosos em 50 por cento; plantar 3 milhões de árvores; travar e reverter o declínio das aves e insetos, sobretudo dos polinizadores
- Ativar um conjunto de medidas para possibilitar o movimento, implementar em uma mudança governativa forte para garantir uma melhor implementação e acompanhar, aprimorar conhecimentos, ampliar a estruturação das medidas e transformar a natureza das decisões públicas e do empreendimento
5.º TEMA – ENERGIA
A maior fonte de energia do planeta Terra é o sol.
As plantas utilizam o sol para crescer. O ser humano utiliza diretamente o sol como fonte de energia ou utiliza outras fontes de energia influenciadas pelo sol.
No dia a dia convivemos com várias formas de energia. Na nossa casa temos o frigorifico, a televisão, as lâmpadas, os elétricos elétricos – todos os aparelhos de energia para. Também usamos energia para o chuveiro de água a eletricidade, o elétrico que capta o aquecedor natural ou a água do chuveiro por painéis.
Todos os carros precisam de energia para funcionar. Essa energia vem dos combustíveis.
Concluindo, a energia é muito importante para nossa sobrevivência e conforto e é parte da história da humanidade, que ao longo dos tempos vem aprimorando como de transforma-la e utiliza-la a seu favor. Mas esses processos de transformação de energia, quase sempre causam algum impacto ambiental, ou seja, prejudicam a flora, a fauna ou as pessoas, produzem resíduos e esgotam os recursos naturais. Isso, temos responsabilidade de cuidar para que a energia não seja mal utilizada ou que a Por que.
Fontes de Energia
A energia pode ser obtida a partir da transformação de diversos recursos, que podem ter origens.
- Fontes de energia não renováveis
As fontes de energia que pertencem a este grupo são finitas ou esgotáveis. Para a maioria dos anos, a natureza é muito lenta, pois há alteração de um processo de milhões de anos sob condições específicas de temperatura e pressão.
São exemplos de fontes não renováveis de energia:
– Petróleo
– Carvão Mineral
– Gás natural
– Nuclear
Como podemos representá-las sem que acabem rapidamente? Explorando racionalmente os recursos existentes; promovendo a eficiência no uso e investindo em ciência e tecnologia para o desenvolvimento de fontes renováveis (eólica, hidrelétrica, solar, entre outras) que podem substituir como não renováveis.
Atualmente, grandes fontes de energia usadas no mundo são provenientes de fontes de energia não renováveis, porque as características são bem específicas, possuem um recurso energético elevado (permanecidas de energia no processo de transformação), preços atrativos, produzem empregos e recursos construídos para geração e distribuição (centrais, ferrovias e rodovias).
Os principais usos das fontes não renováveis são:
- na geração de eletricidade
- como combustível nos transportes de cargas e de pessoas e
- não conhecido de casas.
Algumas fontes não renováveis de energia, como o petróleo combustível renovável mineral, são responsáveis por grande parte da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, visto que estas fontes de energia são energéticas para gerar energia (precisam ser queimadas) e liberam gases polui, que impactam a saúde e o meio ambiente.
- Fontes Fósseis
As fontes fósseis são: o carvão mineral, o gás natural e o petróleo e seus subprodutos. Estes recursos foram formados por milhões de anos, a partir do depósito de matéria orgânica (plantas e animais) com condições especiais de temperatura e pressão.
Os maiores produtores atuais de petróleo e gás natural são Rússia, Arábia Saudita, Unidos e Iraque. Em alguns locais, como no Canadá, pode ser encontrado petróleo nas areias próximas à superfície.
No Brasil, o petróleo tem sido produzido principalmente no litoral da região Sudeste.
Já o carvão mineral se encontra em “jazidas” (locais onde existem e pântanos que deram origem a esse recurso), que se formaram há mais de 200 milhões.
As principais jazidas se localizam nos Estados Unidos, Rússia e China. No Brasil, o mineral carvão ocorre predominantemente na região Sul.
As fontes fósseis são utilizadas equipamentos especiais, como a caldeira elétrica nas suas ligações elétricas, onde é útil convertida em formas de energia elétrica ou cinética – nas quais a energia elétrica seja convertida em formas de energia ou cinética – nas instalações elétricas.
Ao queimarmos carvão mineral, nosso gás natural produzimos gases poluentes e gases do efeito estufa. Ambientais ao longo da cadeia do petróleo, por exemplo, manipulados de óleo na operação ou no transporte por duto, além dessa questão ou embarcações, mas os responsáveis da cadeia de petróleo e instituições de defesa do meio ambiente) estão sempre atentos e estão se ajustando para que não aconteça. No caso do carvão, a mineração (extração do carvão feito com muita chuva) tem que cuidar para que não haja resíduos para os rios. Também deve se tratar de quem trabalha na atenção à saúde, gás natural e contaminações, para evitar acidentes e contaminações.
- Energia Nuclear
A energia nuclear é proveniente de reações que ocorrem no núcleo de certos chamados de radioativos. Estas reações, em geral, dividem um átomo de um elemento químico em dois átomos diferentes liberando uma grande quantidade de energia. Quando isso acontece, dizemos que houve uma “fissão nuclear”. Na natureza, o único elemento natural que encontramos para realizar a fissão nuclear é o Urânio. Nosso urânio um mineral encontrado na natureza com passagem abundante e antes de ser usado, por processos de purificação e concentração (chamados enriquecimento). A energia liberada o processo de fissão, normalmente, durante a produção de água a vapor, que em alta pressão movimenta como turbinas que, por vez, aciona geradores elétricos.
As centrais elétricas são especialmente projetadas para o aproveitamento eficiente da energia nuclear. Esta fonte é esgotável e não renovável. É considerada uma fonte de energia limpa, pois não produz gases de efeito estufa. Após o aproveitamento da energia do tempo, o rejeito (material que sobra da reação por longo tempo) deve ser armazenado para evitar a motivação das pessoas e do ambiente, porque continua a radiofrequência das pessoas e do ambiente. problema é com muitos riscos de detecção de riscos, mas essa tecnologia é muito provável de muitos outros, pois é com muitos riscos de segurança real.
- Fontes de energia renováveis
As fontes de energia que pertencem a este grupo são inesgotáveis, pois suas fontes de energia são constantemente renovadas ao uso.
São exemplos de fontes renováveis:
– Hídrica (energia da água dos rios)
– Solar (energia do sol)
– Eólica (energia do vento)
– Biomassa (energia de matéria orgânica)
– Geotérmica (energia do interior da Terra)
– Oceânica (energia das marés e das ondas)
– Hidrogênio (energia química da molécula de hidrogênio).
Algumas fontes longas ocorrem durante a geração de energia elétrica ao longo do dia, como é o caso da eólica, que não é usado quando não há ventos e energia solar, à noite. No caso da fonte hídrica, podem ocorrer estiagens (secas).
Como fontes renováveis são fontes renováveis, pois emite gases de efeito estufa e, por isso, fontes renováveis são uma boa implantação no mercado brasileiro.
- Energia Hidráulica
A energia gerada por esta fonte vem do aproveitamento da água dos rios. Nas centrais hidrelétricas, as águas movem turbinas que transformam a energia potencial (da água) em energia mecânica e, por fim, em elétrica.
Esta fonte é variável ao longo do ano, porque depende do quanto chover nas cabeceiras dos rios, afinal, é essa água que irá mover como turbinas. Também devemos considerar que, para que haja bom funcionamento de uma usina hidrelétrica, a ação de conservação ambiental na bacia hidrográfica é essencial.
Para diminuir o tempo de produção na produção do ano, algumas centrais de energia são construídas com os chamados recursos de projeto. Eles servem para guardar a água no período chuvoso para usar a seca. A água guardada não só gera energia, mas também pode ajudar no abastecimento das cidades, na irrigação das lavouras, na navegação, entre outros usos. Outras centrais não fazem esse controle na água e são chamadas de centrais a fio d’água.
A construção de uma barragem prejudica os peixes que se deslocam ao longo do rio em busca de locais para reprodução, mas para diminuir esse problema, podem ser construídas passagens artificiais. Além disso, o alagamento de áreas pode causar o deslocamento de pessoas que moram por ali e construir outras pessoas que vêm trabalhar na na. O quanto essas questões serão importantes do tamanho da usina e das características do rio e da região onde construída. Por isso, antes da instalação de grandes empreendimentos, realizar-se-se os Estudos de Impacto Ambiental (EIA), que preveem os impactos e os quais os trabalhos serão realizados para mitigar-los (diminuí-los).
- Energia Solar
A energia solar é uma fonte inesgotável que pode ser aproveitada na forma de calor ou na forma de luz.
Para aproveitamento do calor, os raios do sol atingem a superfície dos painéis coletores térmicos, que aquecem a água no seu interior. A água quente pode ser utilizada nas residências (chuveiros, piscinas, máquinas de lavar, etc.), em meios industriais ou na geração de eletricidade.
A eletricidade pode ser gerada através do aproveitamento da luz (nossos painéis solares) ou através do calor.
Nos painéis fotovoltaicos, uma radiação solar (luz) interage com um material semicondutor (geralmente, o silício), gerando eletricidade diretamente. Os sistemas fotovoltaicos não geram eletricidade à noite. As centrais solares fotovoltaicas devem ser instaladas em áreas de cobertura já podem ser escolhidas, conjuntos um conjuntoma gradeados a uma seleção sem áreas de cobertura já podem ser instaladas em áreas de proteção já existentes. Painéis (ou placas) solares também podem ser instalados em telhados de casas, shoppings e estacionamentos. Isto é chamado de Geração Distribuída ou Microgeração. O custo das placas solares ainda é elevado, mas está cada vez mais acessível no Brasil.
Nas Centrais Centrais Chamadas Centrais de Heliotérmicas é utilizada como energia solar concentrada. A energia solar refletida é produzida com a ajuda de diversos direcionadores que direcionam a energia do sol em um ponto para a água, que será transformada em vapor. Este vapor irá girar uma turbina, gerando eletricidade.
- Energia Eólica
A energia eólica é obtida através do aproveitamento do vento, que é o movimento das massas de ar. Para transformar a energia dos ventos em energia elétrica são usados aerogeradores, que possuem imensas hélices que se movimentam de acordo com a quantidade de vento no local.
Essas hélices, em geral, possuem o tamanho de uma asa de avião e são instaladas em torres de até 150 metros de altura. Uma usina eólica utiliza um recurso ecológico durante a operação e não polui a operação.
Esta fonte só pode ser aproveitada nos momentos em que há vento suficiente. Mas deve-se cuidar ao cuidado dos parques eólicos em aves que instalam muito o risco às baterias que podem ligar nas hélices dos aerogeradores. Também se deve cuidar para não prejudicar os naturais com obras para implantação do parque.
- Biomassa
Toda a matéria vegetal e orgânica existente, biomassa, pode ser aproveitada na produção de energia. Aificar lenha, bagaço de cana-de-açúcar, cavaco de madeira, resíduos agrícolas, algas, restos de alimentos e excremento animal que, após sua decomposição, gases usados para gerar energia.
A biomassa também pode ser queimada diretamente, como no fogão a lenha, para aproveitamento do calor. Ou ainda pode ser usado para água e produzir vapor em alta pressão, que é usado para turbinas acionar e geradores elétricos.
Biocombustíveis – a biomassa também podem ser usados compostos como álcool (etanol), vegetais e substâncias, que são produzidos e usados como compostos orgânicos.
O cultivo de produtos agrícolas usados como fonte de geração de energia requer cuidados conservacionistas, como: evitar o desmatamento de naturais para novas áreas de plantio, uso controlado de agrotóxicos e fertilizantes e controle de resíduos.
- Energia Geotérmica
A energia geotérmica ou energia geotérmica é a energia realizada do calor presente no interior da Terra. Circundando o núcleo existe uma camada terrestre chamada manto que é a base da camada magma (semelhante à lava dos vulcões) e rocha, ea última camada, mais externa é a cro, onde habitamos.
A crosta terrestre tem espessura variável e é fraturada em vários “pedaços” (fissuras), conhecidas como placas tectônicas. O futuro próximo pode ser formado para uma superfície dos limites dessas placas, e como próximas magrículas se formarão. Essas rochas que absorvem o calor do magma em alta temperatura também são absorvidas que podem emergir como águas quentes (água termal ou quente). Para a geração de energia elétrica, o subsolo onde há grande quantidade de vapor, os quais devem ser removidos por dutos e transformação de água para um gerador na superfície de transformação para a geotérmica em elétrica. É uma fonte de energia renovada porque o calor é produzidos musicais idênticos internos da Terra.
Esta fonte geralmente é usada em regiões de alta atividade ou encontros tectônicos. São exemplos os países: Islândia, Itália e Estados Unidos.
- Energia Oceânica
A energia gerada a partir desta fonte vem dos oceanos, de onde se aproveita o movimento das águas. Essa energia pode vir das ondas, das marés e das correntes, transformando a energia mecânica dos oceanos em energia elétrica. O aproveitamento dessa fonte está em desenvolvimento, tendo ainda central a operação no mundo.
- Para aproveitar o aproveitamento, é construída uma barragem de maré grande da água gira uma turbina, uma barragem desta passagem de energia elétrica em eletricidade (marem uma passagem de energia elétrica) .
- O movimento das ondas provoca oscilação de cilindros internos. Esses cilindros pressionam óleo a passar por motores. A rotação desses motores aciona geradores elétricos, produzindo eletricidade.
- O movimento das ondas empurra os flutuadores para cima e para baixo e permite acumular água sob alta pressão numa câmara interna. Essa câmara libera jatos d’água sobre uma turbina ligada a um gerador de eletricidade. Dessa forma, há transformação da energia cinética das ondas em energia elétrica.
Outra Fonte – Hidrogénio
O hidrogénio é o menor elemento conhecido conhecido e está muito presente no nosso dia a dia, principalmente combinado com outros elementos, formando, por exemplo, água, plásticos, pães, seres vivos etc. Apesar de ser o elemento mais abundante do universo, a sua forma pura, gasosa, existe em pequena quantidade na atmosfera terrestre. O hidrogênio, para ser uma fonte de energia, precisa ser gerado, por isso, ele é considerado uma fonte secundária de energia e não é naturalmente reposto pela natureza.
O hidrogênio pode ser produzido a partir de diversas técnicas (marcações como “rotas tecnológicas”) e diferentes fontes de matéria-prima e de energia. Atualmente, os combustíveis fósseis gás natural e carvão mineral são as matérias-primas mais utilizadas. Entretanto, existem várias pesquisas e iniciativas que buscam viabilizar outras rotas de produção, principalmente a partir de fontes renováveis.
É comum classificar o hidrogênio em núcleos de acordo com seu processo de obtenção. O hidrogénio verde, por exemplo, é produzir a partir da quebra das moléculas de água usando eletricidade de fontes renováveis (solar, eólica). O hidrogênio cinza é produzido a partir de fósseis fósseis. Já o hidrogênio azul é gerado da mesma forma que o hidrogênio cinza, mas com a utilização de técnicas para captura e armazenamento do CO2, de modo a evitar como descarregado desse gás de efeito estufa.
O hidrogénio é consumido predominantemente na indústria (uso não energético). Por exemplo, entra na síntese da amônia usada nos fertilizantes da agricultura e é aplicado nos processos químicos necessários para produzir os derivados de petróleo. Sua utilização como combustível (uso energético) ainda está em desenvolvimento: para geração de energia, o processo ocorre a partir da reação do hidrogênio com oxigênio, produzindo calor sem a emissão de poluentes atmosféricos ou geração de resíduos.
Além disso, o hidrogênio pode também ser convertido em eletricidade por meio de células combustíveis, que são equipamentos onde ocorre uma reação química semelhante à que ocorre em pilhas e baterias.
Dentro da célula combustível, o hidrogênio se separa em duas partes: uma delas (prótons) se associa ao oxigênio, liberando calor e tendo como produto a água; a outra parte (elétrons) passa por um fio metálico, gerando a corrente elétrica.
- Eficiência Energética
Eficiência significa fazer mais (ou, pelo menos, a mesma coisa) com menos, mantendo o conforto e qualidade. Quando se discute energia, eficiência energética gerar uma mesma quantidade de energia com menos recursos naturais ou obter o mesmo serviço (“realizar trabalho”) com menos energia.
Cada um de nós pode contribuir para um uso mais eficiente da energia, buscando equipamentos mais eficientes, ou seja, aqueles que usam menos recursos para proporcionar uma mesma quantidade de energia útil.
Ao substituir uma lâmpada incandescente (daquelas redondinhas de vidro com um fio que brilha), por uma lâmpada de LED (que utiliza componentes eletrônicos para produzir luz), por exemplo, estamos promovendo uma ação de eficiência energética, pois as lâmpadas de LED consomem até 90% menos que incandescentes.
Além de buscar equipamentos mais eficientes, os cidadãos podem fazer a diferença para o meio ambiente utilizando a energia de forma consciente, evitando desperdícios. Com pequenas mudanças de hábito, é possível economizar na conta de luz, gás ou combustível de automóveis.
Com o aumento da eficiência energética e o uso consciente de energia, será aplicada menos recursos naturais para gerar energia, com menores impactos ao meio ambiente.
Alguns dicas fáceis de serem aplicadas no dia a dia:
- Evite banhos prolongados, economizando água
- Evitar dormir com uma ligação ligada. Se ela tiver recursos de programação, usar o cronômetro
- Não deixar as torneiras a pingar e verificar se as descargas estão vazando
- Optar pela utilização de lâmpadas económica
- Desligar os aparelhos, evitando o modo stand-by
- Não deixar os carregadores de telemóvel ou tablets ligados na tomada;
- Optar por soluções de climatização mais eficientes de classe A +++
- Desligar as luzes sempre que sair de uma divisão
- Aproveitar ao máximo a luz natural e recorrer à luz artificial apenas quando for necessário
- Sempre que possível, evitar a centrifugação da máquina de lavar e secar a roupa, optando por colocar ao sol e ao vento. Esta energia é gratuita
- Evite abrir e fechar constante da porta do frigorífico
- Verificado periodicamente o estado das borrachas das portas do frigorífico
São simples gestos, mas o AMBIENTE agradece!
6.º TEMA – MARES E OCEANOS
Os Mares e Oceanos relativos às massas líquidas do planeta Terra que banham os continentes, sendo formados por grandes porções de água salgada e cobrem cerca de 71% da superfície terrestre.
Diferença entre Mar e Oceano
A Oceanografia é o nome do estudo dos mares e oceanos, os quais, por sua vez, colaboram para o equilíbrio climático e manutenção da biodiversidade do planeta.
Uma diferença essencial entre as éguas e oceanos reside na extensão que possuem, posto que os mares são menores que os oceanos, sendo, portanto, parte deles.
Além disso, os mares são fechados, enquanto os oceanos são anunciados e apresentam maior profundidade.
Tipos de Mares
Acesso da localização e das características geográficas dos éguas, eles são classificados em:
- Mares Abertos ou Costeiros : possuem grandes proprietários com o oceano, por exemplo, o Mar das Antilhas.
- Mares Fechados ou Isolados : possuem conexão pequena com o oceano (por meio de canais) e estão presentes no interior dos continentes, por exemplo, no Mar Morto.
- Mares Interiores ou Continentais : quase não possuem conexão com os oceanos (feito por meio de estreitos), por exemplo, o Mar Mediterrâneo.
Mares do Mundo
Segundo a “Organização Hidrográfica Internacional”, existem cerca de 60 éguas no mundo (incluindo os golfos e baías), dos quais os mais importantes são:
- Mar Vermelho : localizado entre a África e a Ásia, o Mar Vermelho é considerado um golfo (extensa baía) que apresenta grande biodiversidade, com uma área aproximada de 450 mil km².
- Mar Báltico : situado no nordeste europeu, o Mar Báltico possui área aproximada de 420 mil Km².
- Mar Cáspio : considerado o maior lago salgado do mundo, com área de 371 mil km², o Mar Cáspio está localizado no sudeste da Europa.
- Mar Morto : localizado no Oriente Médio, o Mar Morto apresenta uma área aproximada de 650 km², e recebe esse nome uma vez que possui elevada quantidade de sal, o que impossibilita a proliferação de espécies.
- Mar Negro : situado entre a Europa, a Anatólia e o Cáucaso, o Mar Negro apresenta uma área de 436 mil km², e recebe esse nome devido à grande quantidade de sais minerais em suas águas, como quais alteram a coloração.
- Mar Mediterrâneo : Considerado o maior mar interior continental do mundo, o Mar Mediterrâneo está localizado entre a África, a Europa e a Ásia, com uma área total de 2, 5 milhões de km² aproximadamente.
- Mar das Antilhas : Também chamado de “Mar do Caribe” ou “Mar da Caraíbas”, o Mar das Antilhas está localizado entre a América Central e a América do Sul, e possui uma área aproximada de 2,7 milhões de km².
- Mar de Aral : localizado na Ásia Central, o Mar de Aral (em inglês, “Mar de Ilhas”) possui área aproximada de 68 mil km² e apresenta mais de 1500 ilhas.
- Mar de Bering : Com área aproximada de 2 milhões de Km², o Mar de Bering está localizado entre o Alasca e a Sibéria. Recebe esse nome em homenagem ao navegador e explorador dinamarquês Vitus Jonassen Bering (1680-1741).
Sete Mares
A expressão “Sete Mares” surgiu na Antiguidade, quando os povos antigos acreditavam que o mundo estava dividido por sete deles: Adriático, Arábico, Cáspio, Mediterrâneo, Negro, Vermelho e a região do Golfo Pérsico.
Atualmente essa classificação foi modificada sendo os sete mares dos oceanos: Pacífico Norte, Pacífico Sul, Atlântico Norte, Atlântico Sul, Índico, Ártico e Antártico.
Oceanos do Mundo
Há basicamente três oceanos no planeta Terra, um sabre:
- Oceano Pacífico : considerado o maior oceano e o mais profundo do planeta, o Pacífico, situado entre Ásia, América e Oceania, possui uma área total de 180 milhões de km² e uma profundidade de 10.000m aproximadamente.
- Oceano Atlântico : com área de 106 milhões de km² e profundidade máxima de 7.750m, o Atlântico está situado entre as Américas, Europa e África e possui os maiores fluxos comerciais (exportação e importação).
- Oceano Índico : considerado o menor oceano do mundo, com cerca de 74 milhões de km², o Índico está situado entre África, Ásia e Oceania.
Alguns estudiosos consideram ainda os Oceanos:
Oceano Glacial Ártico, ao norte, com cerca de 14 milhões de km²;
Oceano Glacial Antártico, ao sul, com área de aproximadamente 22 milhões de km².
Importância dos Oceanos
A vida como conhecemos é impossível sem existência da água, seja ela salgada, seja ela água, doce. As primeiras formas de vida no planeta surgiram no oceano, mesmo que de forma primitiva e com baixo desenvolvimento celular.
Além disso, os oceanos são extremamente importantes pelos recursos disponibilizados para uma sociedade humana. Os recursos disponíveis nos oceanos são fundamentais para as nossas tecnologias. Alguns recursos são estratégicos importantes para a economia de países.
Por muito tempo, os oceanos eram a única forma de transporte entre regiões longínquas, como Europa e América, Europa e Oceânia. Ainda hoje, é pelo oceano que grandes cargas são transportadas de um lado ao outro do mundo. O Canal do Panamá é um belo exemplo dessa ação. Cruzeiros são feitos em alto-mar, cruzando o planeta de norte a sul nas áreas costeiras. Portanto, os oceanos são imprescindíveis em todos os aspetos da vida, económico, turístico, gastronómico, e qualquer um que podemos imaginar. No entanto, com isso, a Exploração Oceânica aumentou consideravelmente no Último Século, bem Como a Poluição através de materiais Não Biodegradáveis, Como plásticos e metais.
10 Curiosidades sobre os Oceanos
Os oceanos parecem a força vital da Terra, fluindo por quase três quartos da sua superfície e fornecer metade do seu oxigênio. São responsáveis pelo regulamento da temperatura, a existência de diversos tipos de clima e albergam cerca de 80% das espécies existentes no planeta Terra.
Sabiam que…?
- A maior parte do oxigénio da Terra é produzido não pelas árvores, mas pelas algas marinhas?
- A área dos oceanos equivale a cerca de 70% da superfície da Terra?
- A área mais profunda dos oceanos é conhecida como a ‘Fossa das Marianas’ e fica no Oceano Pacífico. O ponto mais profundo fica a 11 km de profundidade.
- Um simulador da National Geographic que acontecerá ao planeta se o gelo do Ártico e da Antártida for derretesse: o nível médio do mar subiria por volta de 66 metros, com consequências devastadoras para as zonas costeiras continentais – Adeus Lisboa! E Porto, Setúbal, Faro … Quase todo o litoral de Portugal continental simplesmente desapareceria.
- A maior cadeia de montanhas do mundo fica no oceano Atlântico? Infelizmente, não podemos ver uma vez que se encontra submersa. Trata-se da ‘mesoatlântica dorsal’ ou ‘crista oceânica do Atlântico’, também aplicável pelo acrónimo DMA (ou MAR, do inglês: Dorsal Mesoatlântica), é uma cordilheira submarina que se estende sob o Oceano Atlântico e o Oceano Ártico.
- Foi descoberto no Oceano Pacífico um amontoado de lixo que já é maior do que todo o território francês? O plástico no oceano prejudica os animais e transforma-se em micropartículas que se alojam nos peixes que nós, humanos, acabamos por ingerir. Um estudo da Fundação Ellen MacArthur prevê que em 2050 a quantidade de plástico nos oceanos seja maior do que a quantidade de peixe se não principais medidas urgentes.
- Cerca de sete milhões de toneladas de resíduos são despejados nos mares e oceanos do planeta todos os anos. Pneus de automóveis, garrafas, sacos de plástico, redes de pesca contam-se de entre os resíduos mais comuns. Estimado que isto afeta mais de 600 espécies de fauna marinha, das baleias às tartarugas, e ainda as aves, e que 100 mil mamíferos marinhos morrem todos os anos por causa do lixo.
- Os peixes de profundidade média do Oceano Pacífico Norte ingerem, anualmente, entre 12 mil a 24 mil toneladas de plástico – o que equivale a 480 milhões de garrafas de plástico de dois litros ou ao peso de 132 baleias azuis?
- Sabia que a pesca excessiva e insustentável é responsável pela extinção de diversas espécies, e que se continuar a este ritmo já nada haverá para pescar por volta do ano 2048? Muitos dizem que a situação pode ser revertida através de medidas legislativas apropriadas e maior recurso à aquicultura. Em muitas regiões, razões para a esperança. Mas a pesca ilegal e insustentável é muito preocupante.
- Os recifes de corais também são coletados da atividade humana. O aquecimento global, o assoreamento, a elevar e outros fenómenos estão desgastados os corais até a morte, e a pesca excessiva retira alimentos da água do que aquilo que os recifes podem restaurar.
Poluição dos Mares e Oceanos
Cada vez mais, as massas de água do planeta veem sofrendo com as mudanças climáticas, conferem às ações humanas que, aos poucos, estão a modificar de maneira substancial a configuração natural do planeta.
Com o aquecimento global, o volume de água dos oceanos e mares tem aumentado nos anos anos, resultado do degelo. Algumas mares têm sofrido com o processo de desertificação, o que afeta algumas áreas do planeta.
Além disso, poluições biológicas, físicas e ativos, provocadas pelo excesso de lixo, bem como os desastres ambientais nos mares (por exemplo, derramamento de petróleo), levado à morte de espécies diversas, e consequentemente, ao desequilíbrio ambiental.
Como os microplásticos nos afetam?
Os humanos produziram 8,3 bilhões de toneladas métricas de plástico desde 1950. Apenas 9% dos resíduos plásticos são reciclados e a grande maioria acaba em aterros sanitários e no meio ambiente, onde se decompõe em micropartículas que poluem a água e o ar, prejudicam a fauna marinha e acabam por ser ingeridas pelos humanos.
Qual o impacto dos microplásticos?
Um peso equivalente a 80 milhões de baleias azuis, 1.000 milhões de elefantes ou 25.000 edifícios Empire State.Esta é a quantidade de plástico que os humanos geraram desde o início da produção em grande escala de materiais sintéticos no início dos anos 1950: 8,3 bilhões de toneladas métricas. Quantidade suficiente para cobrir a Argentina.Estes são dados do estudo sobre a produção, uso e destino de todos os plásticos já feitos, conduzido em 2017 pela Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, pela Universidade da Geórgia e pela Sea Education Association.
Previsivelmente, a produção anual de plástico multiplicou-se ao longo dos anos, passando de 2 milhões de toneladas métricas em 1950 para mais de 400 milhões em 2015. E essa tendência não parece diminuir: do total de plástico gerado entre essas duas datas até humanos , metade foi nos últimos anos. E uma das principais causas do aumento irrefreável da produção de plásticos é que eles têm uma vida útil muito curta: metade deles vira lixo após quatro anos ou menos de uso.O que é realmente preocupante é que apenas 9% desses resíduos foram reciclados, enquanto 12% foram incinerados e 79% foram parar em aterros sanitários e no meio ambiente.
O que fazer contra o plástico?
Muito do plástico que vai para o meio ambiente vai para as éguas e oceanos. Água, sol, vento e microorganismos decompõem o plástico despejado no oceano em minúsculas partículas com menos de 0,5 cm de comprimento, como microplásticos. Essas partículas são ingeridas por plâncton, bivalves, peixes e até baleias, que as confundem com comida. Em 2016, um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação (FAO) relatou a presença de microplásticos em até 800 espécies de peixes, crustáceos e moluscos.
De acordo com pesquisadores da John Hopkins University (EUA), qualquer europeu que consuma frutos do mar regularmente ingere cerca de 11.000 microplásticos por ano. Mas não é tudo: no final de 2018, um estudo do Greenpeace e da Universidade Nacional de Incheon (Coreia do Sul) também concluiu que 90% das marcas de sal amostradas globalmente continham microplásticos. E também se sabe que a água da torneira é outra fonte da qual os humanos ingerem pequenas partículas de plástico.
Preocupados com essas descobertas, os originados a Estudar o efeito dos microplásticos no corpo humano. Os plásticos mais encontrados foram o polipropileno e o tereftalato de polietileno (PET), ambos componentes principais de garrafas plásticas e recipientes de leite e sumo. No entanto, os pesquisadores reconheceram que não conseguir determinar a origem de cada partícula e apontam que o alimento provavelmente está contaminado durante várias etapas do processamento dos alimentos ou como resultado da embalagem.
Até agora, nenhuma evidência foi encontrada para determinar que os microplásticos representam um risco para a saúde humana. Principalmente no caso de partículas grandes, como encontradas no estudo. Em contraste, as pequenas partículas apresentam mais risco, pois podem entrar na corrente sanguínea, no sistema linfático e chegar ao fígado.
Muitos países lançando políticas para reduzir o consumo de plástico e um formulário – mais de 60, de acordo com um relatório da ONU de 2018. O Reino Unido, os EUA, o Canadá e a Nova Zelândia já proibiram o fabrico de produtos de higiene pessoal que contenham microesferas. Essas min bolas de plástico são encontradas em alguns produtos de beleza por suas propriedades esfoliantes. Estima-se que durante um banho com gel de banho contendo microesferas, até 100 mil bolinhas podem vazar pelo ralo e ir parar no oceano, onde são consumidas pela fauna marinha, introduzindo substâncias potencialmente tóxicas na cadeia alimentar.
Por outro lado, a Costa Rica anunciou em 2017 uma estratégia nacional para proibir todos os plásticos descartáveis até 2021, assim a quantidade destes vão para o oceano, rios ou florestas. Na África, o Quênia proibiu a produção, venda, importação e uso de sacolas plásticas desde 2017, assim como Ruanda, que já as proibia em 2008. Seguindo o exemplo da Costa Rica, a União Europeia chegou recentemente a um acordo provisório para banir em 2021 plásticos descartáveis para os quais existem alternativas origem como cotonetes, talheres, pratos, copos ou canudos. No caso de produtos para os quais não existem alternativas, o objetivo é limitar a sua utilização, impondo aos produtores um objetivo de redução do consumo nacional e obrigações de gestão de resíduos e limpeza.
Atualmente, a situação tem vindo, portanto, a mudar e há cada vez mais pessoas que lutam para reduzir a redução dos oceanos por meio de ações engenhosas. A seguir, apresentamos algumas iniciativas das mais inovadoras.
Três Iniciativas Inovadoras para Limpar os Oceanos
- 4 OCEANO: Pulseiras feitas de plástico do oceano
O 4Ocean é um projeto de dois surfistas americanos que nasceu em 2017. Alex Schulz e Andrew Cooper se inspiraram na geração de um povoado de pescadores indonésios para lançar essa iniciativa que, em apenas dois anos, coletou 1.930 toneladas de plásticos povo do oceano em 27 países e emprega mais de 150 pessoas no mundo.
O projeto tem reconhecimento internacional pelo trabalho realizado e é financiado pela venda online de produtos feitos a partir do material coletado e reciclado. A empresa, com sedes nos Estados Unidos e na Indonésia, se compromete a eliminar meio quilo de lixo dos oceanos e costas pelos artigos que vendem em seu site, tais como pulseiras, braceletes ou sacolas de tecido. Além disso, o 4Ocean fomenta a economia sustentável, promove iniciativas educativas sobre os efeitos do lixo no mar e contribui para o desenvolvimento de pequenas comunidades ao utilizar pescadores locais para a coleta de plástico.
- Plástico do oceano para estradas asfaltar
Os pescadores de Kerala, o estado mais meridional da Índia, fazem parte de um projeto inovador de limpeza do oceano promovido pelas autoridades locais. Seu nome: Suchitwa Sagaram (Mar Limpo). Há alguns meses, os barcos pesqueiros que saem para trabalhar nessas águas aproveitam cada viagem para recuperar resíduos plásticos e trazê-los para o porto.
O aspeto inovador dessa campanha, onde participam barcos de arrasto e membros da comunidade pesqueira local – a maioria mulheres -, é que ela não acaba na recuperação dos plásticos do oceano. Já em terra firme, o lixo é dependente em uma trituradora especial que se encarregará de transformá-lo em matéria-prima para a pavimentação de estradas. O governo de Kerala conseguiu recuperar, dessa forma, mais de 25 toneladas de plástico até agora.
- SEABIN: Lixeiras para o oceano
Andrew Turton e Pete Ceglinski são dois surfistas australianos que se uniram em 2015 para desenvolver uma engenhosa lixeira flutuante: a Seabin. Essa lixeira serve para coletar o plástico e uma parte dos óleos, detergentes ou combustíveis que flutuam nos portos, cais e clubes náuticos de todo o mundo.
A lixeira Seabin sobe e desce ao ritmo da maré, enquanto uma bomba hidráulica integrada no sistema, capaz de sugar 25.000 litros por hora, absorve a água e arrasta os resíduos para dentro do pool. O fica dentro de um saco com capacidade para armazenar 20 quilos de lixo até que a lixeira seja recuperada e esvaziada para fora do mar. A Seabin afirma que essas lixeiras podem ser muito úteis para limpar os oceanos, pois já retiraram mais de 55 toneladas de resíduos no mundo, com uma captura média de quase duas toneladas diárias.
7.º TEMA – SUSTENTABILIDADE, ÉTICA E CIDADANIA
A ética é na sua definição o “conjunto de regras de conduta de um indivíduo …”, ou seja, é aquilo que nos permite, enquanto seres humanos, ter um comportamento correto perante os outros.
É um conjunto de princípios morais, que nos são intrínsecos, base nos valores históricos e culturais de cada região. Para além das diferenças éticas por região, existem também diferentes áreas dentro da ética, como por exemplo a ética ambiental, a ética laboral, a ética jornalística, a ética política, entre outras.
Falando da ética ambiental, esta referência-se à forma como nos comportamos perante a natureza, tal como a forma como nos vemos inseridos na mesma. O ser humano não se pode achar superior aos outros seres vivos, em vez disso deve haver uma harmonia, que permite a conservação do ambiente, e de todos os seres.
A cidadania é um conjunto de direitos e deveres, que se relacionam com o Estado, correspondendo assim a um vínculo jurídico entre cada indivíduo e o seu Estado. A cidadania compreende diferentes áreas, tendo a cidadania civil, cidadania política, cidadania social e económica e cidadania ambiental. Esta última pretende associar a teoria à prática, levando a sociedade a proteger a natureza tal como potencializar um desenvolvimento sustentável.
A sustentabilidade relaciona-se assim com a ética e com a cidadania, pois é uma condição proposta pelo ser humano tendo em conta a sua forma de pensar, estar e agir em prol de um bem coletivo. De acordo com o Relatório Brundtland, a sustentabilidade é “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazer as suas necessidades necessidades, garantindo o equilíbrio entre o crescimento económico, o cuidado com o ambiente e o bem-estar social “
A sustentabilidade divide-se em sustentabilidade ambiental, sustentabilidade social e sustentabilidade econômica. Por exemplo, para que seja possível um desenvolvimento sustentável a nível empresarial é necessário que haja ética laboral, só desta forma é possível consciencializar uma gestão melhor em prol dos recursos naturais e da sociedade.
O Desenvolvimento Sustentável é um processo no qual as políticas comerciais, energéticas, agrícolas e industriais são organizadas para produzir um desenvolvimento econômico, social e ecológico sustentável. O Desenvolvimento Sustentável implica um novo conceito de crescimento económico, que propõe a justiça e oportunidade para todas as pessoas do mundo e não só para alguns.
É necessário fazer referência ao conceito de Educação Ambiental sendo este um dos principais pilares para a preservação e conservação do ambiente. O ser humano tem uma consciência perfeita que existe uma necessidade de tentar alternar como ideias e atitudes da população relativamente a alguns dos atuais que existem no “nosso” ambiente.
Atualmente, a população mundial, não vive somente uma etapa de mudanças, mas uma verdadeira mudança de etapa. As pessoas devem preparar-se para uma adaptação crítica e uma participação ativa face aos desafios, ações e possibilidades que se abrem graças à globalização dos economia e sociais, a fim de poderem intervir, a partir do mundo local, na complexidade mundial, mantendo a sua autonomia face a uma informação transbordante e controlada por certos centros de poder econômico e político.
O facto de poder proporcionar aos mais novos possibilidades de adquirir novos conhecimentos, o sentido de valores, como atitudes para proteger e melhorar a qualidade do ambiente, minimizando os problemas atuais para tentar impedir que estes evoluam fantástico foi.
Em suma, a ética, a cidadania e a sustentabilidade estão relacionadas, e devemos todos refletir sobre os nossos valores morais e compreender qual a melhor forma de agir perante um planeta em mudança, um planeta com a necessidade de ser cuidado e respeitado.
8.º TEMA – SOLOS
Por vezes não vemos, mas andamos por cima dele todos os dias e precisamos dele como o ar que respiramos. Estamos a falar do solo. Chegou a hora de conversarmos sobre o mesmo e chegou a hora de o proteger.
Sem o solo não há vida, ele alimenta-nos, portanto, somos responsáveis por tudo o que lhe acontece. O solo é formado pela lenta decomposição das rochas através do sol, dos ventos, das chuvas, animais e plantas. São necessários 2000 anos para criar apenas 10cm de solo fértil, solo que nós desgastámos em poucos anos e que é irrecuperável.
As florestas e as plantas protegem o solo, mas a cada ano que passa 13 milhões de hectares são devastados ao mesmo tempo que se faz uma inadequada exploração da terra. Temos assistido à expansão das monoculturas e cultivo de terrenos inclinados que depois das colheitas são deixados sem proteção. Estas situações aceleram o processo de erosão e assim, levados pelos ventos e pelas chuvas. Todos os anos perdem-se biliões de toneladas de solos, perdas que custam cerca de 70€/ ano para cada habitante na terra, traduzindo-se num custo de 490 biliões de Euros em todo o mundo.
Solos férteis são finitos e, portanto, têm um valor incalculável. Investidores e governos já perceberam isso, por isso assistimos cada vez mais a uma corrida aos solos em todo o mundo, numa apropriação de terras frequentemente com meios e propósitos questionáveis.
Milhões de hectares de terra muda a cada ano de dono. Com o preço a deixar muitas pessoas sem sustento e famílias desamparadas, muitos destes, os mais pobres dos pobres como não possuem alternativas, acabam por desmatar a floresta porque precisam de terra para sobreviver. Mais do que nunca precisamos de solos férteis e saudáveis.
De acordo com as projeções, a superfície agrícola disponível por habitante/ ano irá ser reduzida a metade até 2050. Neste momento, um bilião de pessoas é um número absurdo, mas serão cada vez mais se o solo não for distribuído de forma justa, se não for aumentada dramaticamente a produtividade e se não descobrirmos um segundo planeta, sendo que esta última opção não seria prudente.
A problemática do solo e da terra é um assunto que praticamente ninguém presta atenção, tão pouco os políticos. Nós vemos as prateleiras dos supermercados cheias e acreditamos que ficarão assim para sempre, mas na verdade estamos a viver um empréstimo às custas do solo e o solo não é infinito.
Estamos a tirar dinheiro de uma conta na qual não fazemos nenhum depósito. Um dia essa conta ficará vazia e terminaremos no vermelho e sem solo.
A boa notícia é que sabemos o que fazer para que as futuras gerações tenham solo, não esquecendo que o solo é um ser sensível que necessita de cuidados. O solo é um direito de todas as pessoas e este direito precisa de ser garantido por leis. Nós não podemos permitir enterrar debaixo do asfalto a nossa fonte de subsistência.
A solução está nas nossas mãos, precisamos de abrir os olhos e encontrar formas práticas de aplicar os nossos conhecimentos para que um dia não percamos o chão dos nossos pés.
Como Preservar os Solos
- Conservação da vegetação nativa
Uma das mais importantes maneiras de preservar o solo é não praticar o desmatamento. A vegetação natural de um ambiente possui características e áreas que conservam o solo e o mantém saudável.
Muitas organizações optam pelo desmatamento quando constroem grandes empreendimentos e não se preocupam em saber como preservar o solo. Uma solução para que tal não aconteça é contratar uma empresa de consultoria ambiental que irá prestar serviços, como perícia ambiental e análise de risco, fazendo com que o empreendimento se evidencie no mercado por ter responsabilidade socioambiental.
- Reflorestamento
O desmatamento pode facilitar a ocorrência de erosão no solo, portanto, ao plantarem-se árvores a erosão é evitada.
- Rotação de cultura
Em áreas de plantações o ideal é que se use a rotação de cultura que consiste no seguinte: a área a cultivar é dividida em partes, de maneira que uma delas fique em descanso e as outras recebam o cultivo de culturas diferentes. Depois da colheita, ocorre uma rotação onde a parte que descansou recebe, agora, o cultivo. Isto evita o desgaste da terra e a sua infertilidade.
- Dar preferência aos produtos orgânicos
A erosão do solo é um processo natural, responsável pela alteração do relevo terrestre, mas os seres humanos aceleram este processo através da ocupação incorreta do solo, principalmente por causa do uso de agentes químicos, no entanto, na produção orgânica existem técnicas que reconstituem e até melhoram a fertilidade natural do solo, o que o torna resistente à erosão.
- Combater a erosão
Nas regiões altas (montanhas) o combate à erosão poderá ser feito através do sistema de curvas de nível (socalcos) que absorverão a água e evitarão as enxurradas que podem causar desmoronamentos de terra e prejudicar plantações.
Deve-se plantar pasto e árvores para conter o solo superficial, cobrindo os pontos vazios do jardim com folhagens (relva, arbustos, árvores e outros vegetais) que absorvem o excesso de água e protegem o solo da chuva, de ventos fortes e das pisadas humanas. Para além disso, como raízes das plantas agarram-se à terra, impedindo que ela seja levada pela força da água.
Em campos abertos, deve-se cultivar plantas para fazer uma barreira contra as correntes de ar, impedindo que a intensidade do vento varra os campos abertos, evitando que a camada superficial do solo se dissipe e resseque.
Deve-se evite compactar o solo, procurando áreas do jardim onde a terra está dura e descampada – dois sintomas de compactação do solo – e plantar relva nelas, que seguidamente deve ser regadas e arejadas com frequência.
Usar técnicas de jardinagem que não envolva escavação, para isso basta colocar sobre os materiais do terreno onde os vegetais podem ser plantados, eliminando a necessidade de perturbar o terreno. Quando a jardinagem é praticada acima do nível da superfície, e não abaixo dele, o solo fica menos exposto aos efeitos nocivos da escavação e da irrigação, entre eles a erosão.
Espalhar adubo em volta das plantas que estão em fase de crescimento. O peso do adubo permanente a exposição do solo ao vento e à irrigação ao mesmo tempo em que preserva os nutrientes ea umidade da superfície.
- Controlar o escoamento da água
Quando se vive numa encosta, fazer canais de drenagem para guiar o escoamento da água pluvial. Os canais beneficiam o jardim do mesmo modo que as calhas beneficiam o telhado: dado a força e o volume da água que poderia carregar ou afogar as plantas.
Lavrar e moldar o solo para captar a água da chuva, o deixará mais protegido, redistribuindo os nutrientes de maneira homogênea e impedindo a compactação do solo. Fazer o contorno do terreno envolvente que a água seja absorvida pelas suas plantas em vez de escoar da sua propriedade, levando consigo os nutrientes do solo.
Construir um socalco, uma estrutura formada por pequenas plataformas semelhantes a degraus para que a água seja absorvida igualmente pela terra de cada plataforma, hidratando como plantas igualmente e impedindo a erosão.
Instalar um barril ou uma cisterna para captar a água da chuva para ser reaproveitada mais tarde. Isto permite dar um novo destino a água em vez de apenas deixar-la erodir o solo.
- Atenção com o lixo
Procurar, reduzir ou reutilizar o lixo produzido em casa e no emprego, sempre que possível, usando também sistemas de compostagem. Outra maneira de diminuir a produção de lixo é produtos com coleção de embalagens ou com embalagens biodegradáveis.
Reduzir ou abandonar os plásticos, recusando os descartáveis, os sacos plásticos e todos os tipos de embalagens plásticas, e fazer uma alimentação o mais possível natural, pois todos os alimentos industrializados possuem uma embalagem que vai para o lixo.
Não descartar medicamentos e outros produtos farmacêuticos, como seringas e ampolas, no lixo comum ou na sanita, evitando que as substâncias contidas em cada recipiente cheguem aos sistemas aquáticos, contaminando o solo, a água e peixes.
9.º TEMA – TURISMO SUSTENTÁVEL
O número de pessoas a viajar pelo mundo mais do que duplicou nos últimos 20 anos, online os números oficiais nos 1.4 biliões de pessoas, em 2019. Não haverá muitas pessoas a viajar? Depende do tipo de viagens que se fazem…
Viajar não é negativo, mas por vezes, os efeitos nos sítios que visitamos são nefastos. Apesar do impacto positivo no crescimento económico, o turismo tem contribuído para o aumento das desigualdades e da poluição e para a descaracterização de espaços locais. Quando abordado numa perspetiva sustentável, o turismo pode ter um impacto positivo na redução da pobreza e na promoção do diálogo e entendimento entre os povos, promover a conservação ambiental e a biodiversidade. No polo oposto, pode contribuir para agudizar as desigualdades sociais, erodir as heranças culturais e os recursos naturais e estimular os estereótipos e desentendimentos interculturais.
Então, do que falamos quando falamos em viagens sustentáveis?
A palavra sustentabilidade já se tornou um chavão. Segundo a Organização Mundial do Turismo das Nações Unidas, “ uma abordagem sustentável do turismo significa que nem o ambiente natural, nem o tecido sócio-cultural das comunidades de acolhimento serão prejudicados pela chegada de turistas. Pelo contrário, o meio ambiente natural e as comunidades locais devem beneficiar do turismo, económica e culturalmente. A sustentabilidade implica que os recursos e configuração do turismo devam ser utilizados de forma a que o seu uso subsequente pelas futuras gerações não seja comprometido. ”
Trocado por crianças, isto implica muita coisa. Implica que todos os turistas devem estar no futuro por estadias e experiências mais sustentáveis, protegendo o planeta e apoiando como Comunidades Locais que visitam. Todas as empresas do setor do Turismo devem implementar boas práticas ambientais e sociais, se preocupando-se com o bem estar da sua Comunidade, com a Preservação do Planeta e com o combate às Alterações Climáticas.
Porque Sustentabilidade também significa Responsabilidade, todos devemos contribuir para minimizar a nossa pegada ecológica. Deste modo, deve fazer parte dos nossos compromissos:
– Assumir os princípios da Carta Mundial do Turismo Sustentável;
– Prevenir os impactes negativos das nossas atividades e maximizar os impactes positivos;
– Respeitar, valorizar e preservar o Património Natural e Cultural das comunidades que visitamos;
– Voar o menos possível (Faz mais sentido voar quando se vai para longe). Viajar mais de comboio.
– Fazer o mínimo de voos possível, ou seja, tentar ao máximo voos diretos. O maior gasto de combustível e consequente pegada de carbono está na aterragem e descolagem. Pode ser um pouco mais caro, mas é de consciência que estamos a falar.
– Escolher classe económica. Os lugares de 1ª classe ocupam muito mais espaço e são mais pesados, aumentando as emissões, por passageiro.
– Viajar com pouca bagagem. Mais peso = mais combustível = mais emissões.
– Escolher companhias com aviões recentes (menos emissões) e com programas de compromisso de redução de emissões e lixo. A AlternativeAirlines é um bom recurso para pesquisa.
– Escolher a qualidade em vez da quantidade. Ver menos coisas, num raio mais pequeno, faz com que as deslocações sejam menores, logo, menos emissões. Além disso, a possibilidade de interação com as pessoas será também maior quanto mais tempo ficarmos em cada sítio.
– Escolher transportes públicos em vez de privados. Para além de permitir perceber melhor como vivem e se deslocam as pessoas, e logo maior intercâmbio cultural, usar transportes públicos reduz a nossa pegada.
– Sempre que possível, caminhar ou andar de bicicleta.
– Ter ainda mais cuidado com o lixo, o plástico e com o uso dos recursos energéticos que temos em casa (evitar o uso excessivo de sacos e embalagens de uso único e não usar toalhitas que não sejam biodegradáveis. Nos hotéis, não usar os produtos de higiene de uso único, não mudar de toalhas todos os dias, não exigir limpeza todos os dias, apagar as luzes e ar condicionado quando não se está no quarto (se possível, evitar o ar condicionado de todo). Tomar duches curtos.
– Evitar como épocas altas e destinos massificados. A concentração de turistas em determinadas épocas não só causa muito mais incómodos às populações locais, como concentração o gasto de recursos e a sobrepopulações de sítios que, muitas vezes, não estão preparados para receber tantas pessoas.
– Não fazer atividades de interação direta com animais (vida selvagem). Isto parece óbvio quando nos deparamos com sítios em que vemos os animais maltratados ou acorrentados, mas é válido para qualquer atividade com animais, nomeadamente em sítios que se intitulam como santuários ou “orfanatos”. Na maior parte dos casos, é muito difícil garantir a idoneidade dos lugares e não podemos garantir que aqueles animais não tenham sido “quebrados”, dopados ou retirados ao meio natural, para ali estar. Para além disso, a possibilidade desse tipo de negócio pode levar à criação de novos lugares, que não seja para a recuperação dos animais, mas sim apenas para a sua exploração. A vida selvagem deve ser observada no seu meio natural, com o mínimo de interação direta.
– Ao visitar reservas naturais, escolher guias e agências locais eco-responsáveis, que demonstrem ter regras e valores instalados, não só para não interagir com os animais, mas que tenham um papel ativo na manutenção e regeneração dos ecossistemas
– Em trekking e caminhadas na natureza: Não sair dos trilhos para não perturbar os ecossistemas, trazer todo o lixo de volta e evitar zonas com muita afluência e usar apenas produtos de higiene biodegradáveis.
– Ao contratar agências, tours, escolher hotéis e restaurantes, optar por negócios locais. Assim, garantimos que o dinheiro vai para as populações e não para grandes cadeias, beneficiando não só a economia do país, mas as pessoas mais diretamente.
– Aprender sobre e respeitar os hábitos culturais do lugar. Isto passa não só pelo vestuário, como também pelas relações interpessoais e de género, hábitos à mesa, comportamentos sociais.
– Na escolha dos hotéis, tentar garantir que respeitam regras de trabalho justo e a herança cultural do lugar, para além de sistemas mais respeitadores do ambiente. Por exemplo, não adianta que um resort dito “ecológico” implemente medidas de consumo consciente de água, se ao mesmo tempo representa um grande risco ao modo de vida da comunidade local ao deslocar populações para ser construído ou não dar condições de trabalho dignas.
– Escolher dotados sustentáveis (existem muitos rótulos ecológicos – entre os quais o rotulo ecológico europeu para os hotéis, parques de campismo, estalagens e quartos de hospedes que motivados aos seguintes critérios: a localização, a arquitetura do estabelecimento (respeito da natureza envolvente) , os materiais de construção (ecológicos, duradouros, renováveis, recicláveis…), o consumo limitado de água, a energia renovável, a reduzida produção de resíduos e respetiva gestão, a proteção da biodiversidade através de atividades de lazer que respeitam a natureza, da descoberta dos produtos da terra e das culturas locais.
Hotéis Sustentáveis em Portugal:
- Inspira Santa Marta Hotel em Lisboa
Tem um conceito de Green Hotel. A energia vem 100% de energias renováveis, tem painéis solares termoacumuladores, iluminação de baixo consumo, quartos com chão de cortiça (reduz o consumo de energia devido às caraterísticas térmicas), torneiras com sensores, dosagem de detergentes e doseadores de produtos de higiene que são ecolabel e biodegradáveis. A água é servida em garrafas de vidro recicladas e reutilizáveis e, no restaurante, escolhem produtos biológicos e locais, assim como pescado sustentável e certificado (sempre que possível). São usados produtos de Denominação de Origem Protegida (DOP), usam plantas de espécies endémicas nacionais, materiais reciclados na decoração e promovem ações de conservação da biodiversidade e ações sociais que chegam também aos hóspedes.
- Areias do Seixo em Torres Vedras
O Areias do Seixo é outro exemplo de um alojamento ecológico e preocupado com a sustentabilidade e a forma a reduzir a pegada ecológica. Tem uma horta e um jardim orgânico e, desde a sua construção, existe uma preocupação ambiental: a integração do edifício aproveita a morfologia do terreno, uso de materiais locais e sistema de geotermia, para a temperatura do interior da terra, e cortiça para isolamento térmico. Além do sistema de captação e encaminhamento de águas pluviais, assim como de nascentes, tem um circuito de compostagem, e os hóspedes têm acesso aos consumos de luz, água e gás em tempo real. E com a política de “zero papel”, tudo o que é possível, é apresentado em formato digital, from the menu de restaurante à carta de vinhos. E o espaço mostra a reutilização de materiais de obras na criação de peças decorativas.
- Neya Lisboa Hotel
Este hotel é vencedor de prémios que destacam a sua aposta nas questões ambientais. As bicicletas estão disponíveis gratuitamente para os hóspedes explorarem a cidade de Lisboa de forma ecológica. E até nos eventos do Neya há uma faceta de Eco Meetings – Eventos Sustentáveis, onde poderá dar vida a novas plantas. E 5% do valor da Eco Meeting reverte para a restituição da floresta nativa e espécies autóctones numa parceria com a associação Plantar Uma Árvore. No hotel, adotam medidas de sensibilização para a poupança de água e eletricidade – com controlo do consumo de energias não renováveis e emissão de CO2 – e existe uma preferência por produtos locais e da época para o serviço do restaurante. “Acreditamos que as empresas devem ter um papel ativo na preservação do ambiente, assegurando a sua continuidade no futuro, de uma forma benéfica para o planeta e gerações vindouras”, sublinham no seu website.
A sustentabilidade ambiental é parte fundamental e ativa do NEYA Lisboa Hotel, onde a implementação de práticas eficientes e amigas do ambiente contribui para a diminuição da sua pegada ecológica. Já conta com a certificação “Carbono Zero”, com o cálculo e compensação das atribuições de carbono do Hotel.
No NEYA Lisboa Hotel podemos encontrar medidas que passam pela eficiência à gestão de resíduos, pelas escolhas responsáveis de materiais, equipamentos e consumíveis entre outras práticas como a preferência por produtos locais, afrescos e da época utilizados no Restaurante Viva Lisboa. A utilização de painéis solares para aquecimento de água, a aplicação de redutores de caudal em todas as torneiras, a utilização de iluminação predominantemente LED e a utilização de papel reciclado com certificação FSC, são equipamentos de excelentes práticas ambientais que contribuem para um turismo mais sustentável. Para além disso, tem um abastecimento de 100% de energia renovável, segue o programa “Plastic Free” e tem uma assinatura do Pacto de Mobilidade Empresarial de Lisboa.
Desde a sua criação em 2011 que o Grupo NEYA Hotels faz a diferença no turismo sustentável e consciente.
Após o primeiro projeto em Lisboa, o conceito foi replicado para a nossa segunda unidade, o NEYA Porto Hotel, que nasceu da recuperação das ruínas de um edifício de arquitetura manuelina, o Convento Madre Deus de Monchique. Um projeto ecologicamente responsável e socialmente justo, onde se pretende uma gestão que respeite os recursos naturais, através de soluções de otimização de consumos de energia e água, soluções de mobilidade de baixo impacto, assim como uma gestão eficaz de todos os resíduos produzidos.
O projeto de arquitetura e decoração teve como inspiração a zona ribeirinha da cidade do Porto, a exuberante arquitetura barroca das igrejas e conventos que contrasta com os edifícios e pontes do século XIX, numa junção harmoniosa entre o passado e o presente. A construção manteve a traça original do convento, preservando a história do edifício e os materiais de origem, a pedra, a madeira e o ferro e betão da época em que foi um armazém industrial. Esta memória de um passado industrial é também refletida na decoração do hotel, principalmente nas suites que têm como tema a “Rota das Indústrias”, que conta com a representação de marcas como a Bordalo Pinheiro, Delta Cafés ou Vista Alegre, entre outras referências nacionais.
O passado conventual uniu-se ao passado industrial e à vida cosmopolita do presente para criar um refúgio urbano de grande tranquilidade. Um hotel com uma identidade própria, espaços exteriores relaxantes e uma vista panorâmica e deslumbrante sobre as margens do Douro.
- Natura Glamping no Fundão, a 925 metros de altitude.
Na sua “politica ecológica” mostra que o alojamento, com formato geodésico, traz uma gestão energética mais eficiente e tem isolamento térmico e acústico. O Natura Glamping tem painéis solares fotovoltaicos, usa lâmpadas LED, tem redutores de caudal e temporizadores de água. Aliás, água proveniente de minas da serra da Gardunha e furo, é monitorizada para consumo dos hóspedes. Além de fazer a separação do lixo, usa produtos de limpeza biodegradáveis, assim como dá aos hóspedes produtos de higiene pessoal biológicos (sabonetes, gel de banho, batom de cieiro, etc.) e biodegradáveis. E, em termos de sustentabilidade, transporta que os produtos consumidos no restaurante são disponíveis localmente, apostando em produtos sazonais e biológicos.
- Quinta Camarena
A gastronomia é uma parte muito importante para a Quinta Camarena, assim como o apoio à comunidade local, sendo uma parte crucial do seu conceito. Por isso usam produtos frescos e artesanais de pequenos fornecedores locais e os vegetais e frutas são colhidos das suas árvores ou de pequenas quintas locais.
A Quinta Camarena não acredita ou incentiva o uso de garrafas plásticas descartáveis na propriedade. É por isso que os hóspedes são convidados a desfrutar do acesso ilimitado à sua própria água da torneira, que tem um gosto ótimo e é segura para beber. Frascos de vidro reutilizáveis são disponibilizados em todos os quartos.
Os proprietários desincentivam o uso de plástico na sua Quinta, dando preferência por sabonete líquido e recipientes de shampoo recarregáveis. O alojamento disponibiliza ainda sabonetes artesanais em todos os quartos.
A água é aquecida por painéis solares e em 2021 toda a eletricidade será proveniente de energia solar. A Quinta Camarena também usa lâmpadas LED interiores e luzes solares para o exterior.
O design e a arquitetura são inspiradas no património da região. Aqui foi dada preferência à criatividade e ao uso de materiais sustentáveis, de origem local e recicláveis. Devem encontrar diversos móveis e peças de decoração que foram feitos pelos próprios proprietários, aproveitando objetos existentes na quinta, madeira e até garrafas usadas.
A reciclagem é levada muito a sério e a Quinta incentiva todos os hóspedes a fazerem o mesmo. Todos os resíduos orgânicos são usados como composto para fertilizar o solo. Se quiser saber mais ou mostrar aos seus filhos como se faz composto, Cam e Vera deseja muito prazer em usar.
- Chão do Rio em Seia
Nesta acolhedora aldeia pode dizer-se que quase tudo é sustentável! Não é por acaso que o Chão do Rio é a primeira unidade do Turismo Rural em Portugal para obter uma certificação do Turismo Responsável da Biosfera e a primeira unidade da Região Centro) do país.
Uma estadia no Chão do Rio inclui alojamento em casas em pedra com telhados de colmo e pequeno-almoço com especialidades regionais servidas em cestos.
Aqui os hóspedes são encorajados a explorar os trilhos das bases a pé ou nas bicicletas disponíveis gratuitamente e o usufruir da sua piscina biológica. Por sua vez, as crianças podem divertir-se com carros-de-mão, apanhar os ovos do galinheiro amovível ou apenas brincar criar e em segurança.
O trabalho da Chão do Rio em prol da preservação da biodiversidade é, também, bastante notável. Neste momento encontra-se em execução um plano de recuperação da sua floresta de 4 hectares que inclui uma semeia das duas espécies de Carvalhos endógenos na propriedade, uma introdução de arbustivas locais para enriquecer o sub-bosque e o controlo das acácias através de técnicas de descasque. Foi ainda instalada uma charca com cerca de 5 mil litros de capacidade onde, na próxima primavera, serão plantadas espécies aquáticas locais, com como se pretende manter a qualidade da água que suporte suporte a aves, coelhos, javalis, libelinhas, rãs, tritões e outros anfíbios. Foram também dispersas, numa zona da floresta, grandes raízes em madeira que pretendem dar abrigo a coelhos e lebres, convidando-os a tornar-se residentes.
A equipa do Chão do Rio procede à limpeza dos seus espaços florestais, bem como dos bosques de terrenos vizinhos, contribuindo assim para a redução do risco de incêndio.
É ainda de referir que o aquecimento de todas as unidades de alojamento é efetuado a partir de recuperadores de calor na lenha, que são alimentados com material proveniente da limpeza do bosque. Aqui, de facto, respira-se sustentabilidade!
- Casa das Palmeiras em Mangualde
Nas casas, todas as janelas possuem vidros duplos de forma que proporcionam um nível de isolamento adequado e o ar condicionado ativado com base em A ++. A água da chuva é encaminhada para um tanque de plástico sendo utilizado para a rega e para dar de beber aos animais. A rega dos espaços verdes é feita de manhã cedo e à noite de forma a evitar a evaporação nos dias mais quentes.
Em vez de uma piscina convencional, optou-se por uma Piscina Biológica que fomenta a biodiversidade da fauna e flora sendo um local de lazer para os hóspedes e uma fonte de água para aves e outros animais que aí vão beber de manhã cedo, ou então de noite.
Na Horta da Ritinha os legumes sazonais, consumidos nas refeições da quinta, são cultivados em sistema de permacultura. Aqui os pesticidas são proibidos, dando lugar às plantas aromáticas e aos produtos naturais para o controlo das pragas que são habituais numa horta.
Na Casa das Palmeiras o ciclo é fechado, não havendo desperdício! Da manutenção de todo o espaço da quinta resultam os resíduos verdes (folhas e ramos) que são devidos na Aldeia da Bicharada, onde os animais se encarregam de os misturar com o estrume e fazer um excelente composto usado na Horta da Ritinha para a produção dos leguminosas e da fruta. Aliás, a presença dos animais um circular caracterizado pela quinta faz parte do dia-a-dia, por isso não estranhe se vir um galaró, um porquinho da índia ou como cabras Ritinha, Soneca e seus filhotes a ir ter connosco dizer olá!
- Vila Park – Nature & Business Hotel
Para além das certificações ambientais e prémios recebidos face às suas boas práticas, o Vila Park – Nature & Business Hotel é também Membro da Sociedade Internacional de Ecoturismo e da Árvores para o Futuro que visa plantar cerca de 5.000 árvores numa aldeia no Brasil.
Na sua Política Ambiental está o compromisso de minimizar os impactos ambientais, garantindo a gestão adequada dos recursos naturais e resíduos, prevenir a cumprir e cumprir a legislação ambiental.
Para quem gosta da observação de aves, este hotel, um guia de birdwatching, em parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), para conhecer detalhadamente a biodiversidade da região.
A distribuição de um Passaporte Ambiental a todos os hóspedes que visitam o hotel é uma das suas imagens de marca e tem como principal objetivo sensibilizar todos nós para a proteção do meio ambiente.
- Encosta São Félix e Natura
O São Félix Hotel Hillside & Nature reconhece que o impacte ecológico provocado pelas suas atividades deve ser minimizado, tendo para isso adotado várias medidas ambientais para esse efeito. Exemplo disso é a utilização de um chiller para aquecimento de água, a substituição de equipamentos de frio para outros mais eficientes ou a substituição de lâmpadas convencionais de baixo consumo.
Não que se refira à poupança de água, este hotel tem instalado redutores de caudal e faz esforços para sensibilizar não só o pessoal como também os seus hóspedes para a necessidade da redução dos consumos de um bem que deve ser estimado. Com essas medidas, o São Félix Hotel Hillside & Nature conseguiu uma redução de 12%.
Quando os resíduos, o hotel se preocupa-se em fazer uma triagem devida e com isso já conseguiu um aumento de 25% na capacidade de separação do lixo que muitas vezes vai para o mesmo conteúdo.
Todas estas boas práticas contribuem para que o hotel esteja galardoado pela Green Key.
- Real Abadia Congress & Spa
Detentor do Galardão Green Key e com o Rótulo Ecológico Europeu, desenvolve medidas que preservam o ambiente da região onde se insere. Para além da redução dos consumos energéticos, a otimização de recursos e a gestão de resíduos de embalagens, são também recolhidos os óleos alimentares usados por uma empresa certificada.
O restaurante, com vista para a natureza, oferece uma cozinha assente nos produtos locais, dando preferência aos produtos sazonais. Aqui a maçã e os doces conventuais são reis e senhores numa ementa tão rica e saborosa.
- Cerdeira – Home for Creativity
Foi pensado para ser sustentável não só a nível ambiental, como também social e económico, tendo obtido o European Ecoabel, um rótulo ecológico da Comunidade Europeia. Um dado curioso é que as casas são intervencionadas por artistas portugueses prestigiados com peças únicas, criadas propositadamente para a casa que as recebe.
A Casa das Artes, que serve de centro para todas as atividades, é um edifício com quatro pisos reconstruído de acordo com os métodos e materiais tradicionais. As paredes foram unicamente feitas de xisto da região e argila, as estruturas interiores de madeira autóctone (pinho ou castanheiro), alguns acabamentos com argila e palha e o isolamento acústico em cortiça, fazendo por isso parte da rota internacional do EcoArq – Ecological Arquitecture.
A maioria dos materiais usados na construção das casas (a cargo de uma empresa local com mão-de-obra local) também são da região, assim como a aposta no tipo de construção, recriando e respeitando a traça tradicional. A maior parte dos produtos usados nas casas (ex.: champôs, sabonetes, detergentes) são biológicos ou artesanais e dá-se uma atenção especial à poupança de água e à reciclagem. O tratamento da roupa é feito pela ARCIL, uma Associação local vocacionada para a reabilitação de cidadãos inadaptados da Lousã.
No geral, a aldeia tenta ao máximo minimizar a sua pegada ecológica, com planos de ser auto sustentável energeticamente no futuro. Por agora, utilizam-se lâmpadas LED para poupar no consumo.
Um dos alojamentos da Cerdeira – Home for Creativity está ainda equipado para receber pessoas com mobilidade reduzida ou cadeira de rodas.
- A Casa Valxisto – Casa de Campo
Certificada pela Biosfera Turismo Responsável, trabalha arduamente em prol da preservação da história do espaço onde se insere e da sustentabilidade ambiental, nomeadamente ao nível energético. Nela deparamo-nos com painéis solares que aquecem a água de todos os quartos para além das lâmpadas LED que estão presentes em toda a Casa, que permitem economizar e permitir o Meio Ambiente.
A separação dos resíduos gerados é outra prática ambientalmente sustentável que a Casa Valxisto orgulhosamente implementou. Os hóspedes são também incentivados a conhecer a região envolvente usando as bicicletas que a Casa disponibiliza gratuitamente.
No restaurante da Casa, os ingredientes são selecionados, privilegiando-se os produtos locais para apresentar como os melhores iguarias da região.
- Baía da barca
O empreendimento turístico Baía da Barca foi criado com o intuito de promover o Turismo de Natureza e educar a população para as vantagens de se viver em harmonia com ela. Como tal, o empreendimento utiliza tanques reservatórios da água da chuva para utilização, bombas de calor e painéis solares que fornecem água quente ao empreendimento. Ao visitar o Baía da Barca irá reparar que todas as lâmpadas são de baixo consumo e a água da piscina é extraída diretamente do mar evitando a utilização de produtos químicos no seu tratamento.
A sua arquitetura alia o moderno ao que mais de natural a ilha possui, a rocha vulcânica, tendo sido construído e decorado com o basalto da região.
Outros hotéis sustentáveis em Portugal:
– Casa Melo Alvim, Viana do Castelo
– Quinta da Bouça d’Arques – Vila de Punhe, Viana do Castelo
– Casas do Côro – Marialva, Mêda
– Casa das Pipas, Sabrosa, Vila Real
– AQUA Village Health Resort & Spa, Oliveira do Hospital
– Moinhos da Tia Antonina, Movimenta da Beira
– Casa das Penhas Douradas, Manteigas
– Casa da Cisterna – Castelo Rodrigo
– Casa de Campo da Comareira, Góis
– Cocoon Eco Design Lodges, Alcácer do Sal
– Cantar do Grilo, Serpa
– Quinta da Fornalha, Castro Maria
– Casa do Terreiro do Poço, Borba
– ZMAR Eco Experience, Odemira
– L’AND Vineyards – Montemor, Alentejo
– Hotel Jardim Atlântico, Calheta, Madeira
– Hotel Quinta da Serra, Câmara de Lobos, Madeira
– A Casa do Ouvidor, Pico, Açores
– Aldeia da Cuada, Flores, Açores
– Aldeia da Fonte, Lajes do Pico, Açores
10.º TEMA – ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
As Alterações Climáticas são um dos temas mais recorrentes no nosso dia-a-dia devido aos impactos que estas podem causar. A atividade humana, os gases de efeito de estufa e a sobrexploração dos recursos são alguns dos fatores que contribuem para que estas mudanças se tornem cada vez mais acentuadas. Para como combatermos existem várias medidas que podemos tomar, mas primeiro precisamos de perceber o que é este fenómeno, como suas consequências, bem como aquilo que causa.
O que são?
As Alterações Climáticas referem-se às variações dos padrões meteorológicos de longo prazo na Terra, como a temperatura, os níveis do mar e da distinção, sendo causadas pelo aquecimento global.
O clima da Terra mudou radicalmente vezes, muitas vezes desde a formação do planeta há 4,5 mil milhões de anos. Tem oscilado entre períodos quentes e períodos glaciares, sendo que estes ciclos duraram sempre dezenas de números ou milhões de anos. Nos últimos 150 anos, desde o início da era industrial, as aumentaram mais rapidamente do que nunca.
Quais são as causas?
São várias como causas das mudanças climáticas. O aumento da temperatura global é um dos fatores, devido ao deterioramento da camada de ozono, responsável pela redução da temperatura, em consequência do aumento da concentração de gases de efeito de estufa, como é o caso do dióxido de carbono e o metano, por exemplo .
A desflorestação, pois as árvores têm um importante papel uma vez que a obtenção de um clima mundial regular, absorvendo dióxido de carbono e transformando-o em oxigénio.
Um macaco dos mares é um outro grande motor para mudanças climáticas, pois vai levar à destruição de algas e fitoplânctons, que contribui para diminuir o dióxido de carbono na atmosfera.
Quais as consequências?
O crescente aumento da temperatura média da Terra está a causar um derretimento a alta escala das calotas polares, o desaparecimento de espécies, ea seca extrema em regiões como a África.
A acidificação dos mares é um outro grande problema. Causado devido aos gases poluentes presentes na atmosfera, a acidificação dos mares leva à destruição dos recifes corais, que são de extrema importância na regulação da vida no mar. Diversas espécies estão em risco de extinção devido a estas mudanças.
A perda de biodiversidade é eminente às mudanças climáticas. Seja devido aos seus habitats destruídos, devido à escassez de alimento ou à seca, espécies, quer de animais, quer de plantas, correm o risco de risco de desaparecer.
Quais as soluções?
Felizmente, todos podemos fazer alguma coisa para minimizar estes atos. A diminuição do consumo de carne, especialmente carnes vermelhas, é uma ação muito importante, já que a indústria bovina é extremamente poluente.
Evitarmos ao mais possível o uso do plástico, pois este é feito de petróleo e é quase impossível de se decompor. Toneladas de plástico acabam todos os anos no mar, o que também aumenta uma crise dos oceanos, que são os fundamentos para a regulação da temperatura da Terra.
Devemos reduzir a emissão de gases de efeito de estufa a todo o custo. Uma pequena ação que podemos tomar é a preferência pelas bicicletas, transportes públicos, ou até andar a pé, em definições às viaturas privadas.
Reflorestar é essencial, devido à importância das florestas para o planeta.
Sempre que possível, preferir as energias renováveis às não renováveis, pois assim minimizamos a nossa pegada ecológica.
E ainda, é relevante que consumamos o mínimo possível, pois a sobre-exploração dos recursos e o consumo excessivos são dois fatores que aumentam a geração e consequentemente agravam conforme as mudanças climáticas.
O “Último Aviso”
As mudanças climáticas são um tema que não podemos adiar nem mais um segundo nas nossas vidas. Sejam quais são as soluções pela quais optemos, a nossa ação deve ser imediata. A comunidade internacional tem nos, constantemente, avisado sobre os problemas eminentes decorrentes desta catástrofe, avisam-nos que o planeta não aguentará se os nossos hábitos não mudarem. Inúmeros relatórios, o mais recente de agosto de 2021, mostra-nos que o aquecimento global em + 1,5ºC, em comparação com uma era pré-industrial, vai ser atingido já em 2030, dez anos antes do que tinha sido anteriormente estimado. Estes + 1,5ºC podem ser a origem de novos desastres sem precedentes, que ameaçarão toda a Humanidade. E nós, humanos, responsáveis por estes fenómenos extremos prejudiciais à escala global, devemos ser os primeiros a mudar hábitos,
11.º TEMA – A DESCARBONIZAÇÃO
Atualmente, o uso de fósseis fósseis é um dos maiores problemas para o ambiente, devido aos gases poluentes e prejudiciais que emitem para a atmosfera.
A descarbonização é o conceito que pretende minimizar a utilização das fontes de energia emissoras de dióxido de carbono, de forma a, consequentemente, ajudar a
compensar como mudanças climáticas. Assim, pretende-se que um maior número de pessoas opte pelas fontes de energia renováveis, procurando uma redução e o longo prazo,
eliminação da emissão deste gás poluente pelas empresas e pelas pessoas.
Efeitos do dióxido de carbono
A queima do carvão, mais usual no início da Revolução Industrial, e dos combustíveis fósseis liberta em grandes quantidades um gás extremamente poluente, um gás que
contribuiu para o efeito de estufa, o tão conhecido dióxido de carbono. A alta concentração deste gás na atmosfera é também responsável pelas chuvas ácidas, um fenómeno que causa a morte de peixes em rios e lagos, que destrói árvores e ecossistemas, altera quimicamente o solo e contamina como águas subterrâneas. Quanto ao efeito de estufa, o dióxido de carbono leva ao aumento da temperatura na Terra que, consequentemente, causa o derretimento das calotas polares e o aumento do nível médio das águas do mar, que pode resultar em uma grande degradação ambiental de ecossistemas e paisagens. Por, é também devido a este gás que se dá a acidificação dos peixes, que vai fazer com que muitos recifes de corais desapareçam, podendo levar à extinção de várias espécies de peixes e animais marinhos.
Como podemos “Descarbonizar”?
Descarbonizar é procurarmos diminuir a libertação de dióxido de carbono para a atmosfera e ainda tentar baixar a sua concentração. Devemos assim definidos pelas fontes de energia renováveis, andar a pé sempre que possível, preferir os transportes públicos em vez da viatura privada e, em caso de longas distâncias, escolher o comboio em substituição ao avião, caso seja viável. Reduzir o fumo libertado pelas fábricas, quer pelo decaimento da sua produção, ou colocar filtros. A reflorestação é também muito importante para baixar os níveis de dióxido de carbono na atmosfera, já que as árvores e plantas utilizam este gás, absorvendo-o, e libertam oxigénio. Existem também vários métodos científicos para este fim, como devolver o carbono comprimido para o subsolo por meio de injeções num reservatório geológico, ea captura deste gás por meio de eletrólise. Por outro lado, a adoção de políticas administrativas mais rígidas quanto ao controle, padrões de qualidade do ar e condição também é essencial. Quanto ao nível do indivíduo, para além da ajuda na reflorestação e o cuidado na escolha do transporte, é ainda possível tomar-se mais algumas medidas.
É imprescindível diminuir o consumo de carne e derivados animais, assim como preferir o transporte público e, na compra de um carro, preferir veículos que emitam menos dióxido de carbono, ou elétricos.
12.º TEMA – ALIMENTAÇÃO SUSTENTÁVEL
Ao falarmos em sustentabilidade, associamos imediatamente a ações como não poluir, preservar áreas naturais, reciclar lixo, economizar água, dar preferência às fontes alternativas de energia, etc. Mas raramente lembramo-nos de relacionar com uma das nossas atividades mais básicas: a alimentação.
A nossa alimentação é cada vez mais uma preocupação para o meio ambiente. O problema não está em comer, mas no que comemos e no que é desperdiçado depois, pois estas escolhas têm um grande impacto no Ambiente, Biodiversidade e Alterações Climáticas.
A evolução da tecnologia permitiu-nos, atualmente, ter mais comida à disposição, mas a produção de alimentos em escala tem um preço, como o uso desadequado dos recursos naturais. De acordo com a Global Footprint Network, organização de estudos que combate o aquecimento global, “fornecida quatro planetas Terra para sustentar o mesmo ritmo de consumo da população mundial até 2050”. Mas nem sempre foi desta forma…
De 1950 a 2010, a população mundial aumentou 3 vezes, até cerca de 7 mil milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, a quantidade de bens e serviços aumentaram 3,6 vezes. Desta forma, triplicaram-se os padrões de consumo, o que tem um impacto gigantesco para o clima e para o meio ambiente, em conjunto com o agravamento dos problemas como o aquecimento global, a proliferação e a desertificação.
Com preços mais competitivos, os hábitos antigos perderam-se, que embora fossem inconscientes, incentivam ao aproveitamento completo dos alimentos, a evitar desperdícios, a comprar o necessário e comer menos carne. Atualmente, temos desequilíbrios que são difíceis de ultrapassar, porém compete-nos assumir um papel cada vez maior e mais real.
Os consumidores são cada vez mais exigentes na qualidade dos produtos e preocupam-se cada vez mais com os impactos ambientais. É neste contexto que surge o conceito de alimentação sustentável, uma possível solução no alcance de um maior equilíbrio entre a produção alimentar, saúde e proteção ambiental.
IMPACTO ATUAL DA ALIMENTAÇÃO
Há diversos estudos realizados com o objetivo de avaliar o impacto ambiental da produção de alimentos e, ao mesmo tempo, definir as melhores estratégias para a criação de uma alimentação sustentável.
Verificou-se que a criação de gado gera mais fornece de gases com efeito de estufa do que os transportes e que é também uma das grandes responsáveis dos problemas ambientais atuais: mudanças climáticas, degradação do solo, proliferação da água, destruição da camada de ozono , entre outros.
Os principais culpados são as produções de carne de vaca e de leite que geram fornece que retorno metano, um gás de efeito de estufa que resulta principalmente do processo de digestão de animais e da descomposição do animal de estrume. Além disso, a criação de gado é a principal causa da desflorestação e da destruição da Amazônia.
Também por questões de saúde, o excesso de proteína animal é prejudicial, principalmente o consumo carne vermelha com elevado teor de gordura, visto que aumenta o risco de doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro.
O QUE É UM ALIMENTO SUSTENTÁVEL?
É um alimento produzido com recurso a métodos de produção que respeitam o ambiente e os animais. É um alimento produzido localmente e sazonalmente adquirido diretamente aos produtores. Não é processado, de modo a minimizar a quantidade de recursos utilizados. Tem pelo respeito bem-estar do ambiente, dos animais, dos produtores e dos consumidores.
O QUE É UMA DIETA SUSTENTÁVEL?
Segundo a definição da FAO (2015), uma dieta sustentável é aquela que contribui para a segurança alimentar e nutricional da população e cujo impacto ambiental é diminuto. A proteção e o respeito pela biodiversidade e pelo ecossistema e a otimização dos recursos naturais e humanos também estão associados a esta definição. Para além disso, a nível nutricional é a mais adequada, segura, economicamente justa e está acessível a toda a população.
COMO FAZER UMA ALIMENTAÇÃO SUSTENTÁVEL?
A nossa contribuição para o planeta pode ser resumida se os consumidores buscam atentos aos alimentos que compram. Devem ter em atenção as questões: de onde provêm esses alimentos, de forma obtida, e qual é o tipo de alimento.
SUGESTÕES PARA TER UMA ALIMENTAÇÃO SUSTENTÁVEL:
1. Consuma produtos sazonais e de produção local
Os alimentos da época têm características nutricionais e organoléticas (sabor, odor, cor) superiores, visto que não serve de transporte nem métodos de conservação, que emitem gases com efeito de estufa. Tem uma contribuição positiva na promoção da economia local e na melhoria do ambiente, uma vez que usar cadeias de frio e menos conservantes. Os alimentos sazonais também estão, geralmente, disponíveis a um preço mais acessível.
2. Priorizar os produtos nacionais e com o tamanho exigido por lei
A aposta em alimentação com produtos de origem vegetal, perdida como transportada de gases com efeito de estufa.
Por sua vez, as refeições que apenas incluem alimentos de origem animal, principalmente carnes vermelhas e processadas, têm maior impacto negativo sobre o ambiente.
Neste contexto, é recomendável ocupar metade do prato com produtos de origem vegetal e em menos qualidade com produtos de origem animal.
3. Combata o desperdício alimentar
Planear antecipadamente como refeições diárias possibilita gerenciar de forma mais eficiente três pontos: a alimentação do dia-a-dia; os recursos utilizados; e o orçamento familiar. Desta forma, numa ida ao supermercado, é importante fazer uma lista prévia para que adquire apenas os alimentos que serão consumidos.
O aproveitamento das sobras de outras refeições e redução do desperdício na preparação e confeção de alimentos também pode fazer toda a diferença.
Para evitar que os alimentos se estraguem com facilidade, dê mais atenção aos dados de validação dos produtos e acondicione-os convenientemente.
4. Reduza produtos embalados
Substitui por embalagens familiares por indivíduos e reutilize sempre que possível. Se reduzir o consumo de produtos embalados melhor! Opte pelo consumo dos afrescos ou quando for necessário, opte por embalagens ecológicas.
5. Prefira uma dieta mediterrânica
É sustentável e benéfica para a saúde, esta dieta é impulsionadora da diversidade no consumo de alimentos e técnicas culinárias que priorizam a utilização de alimentos locais e sazonais. Como consequência, há uma diminuição de custos energéticos, de tempo, embalagens e transporte inerentes à importação de alimentos. Este tipo de alimentação ajuda também a moderar o consumo alimentar, o que vai contribuir para a redução do desperdício alimentar.
6. Opte por uma alimentação biológica
Os produtos biológicos são melhores para a saúde, são mais saborosos e mais amigos do ambiente.
7. Consuma menos carne
Para além de contribuir para a diminuição de mortes de milhões de animais que são criados em condições muitas vezes precárias, a diminuição do consumo da carne vai ajudar a minimizar o impacto ambiental causado pela indústria pecuária. A produção de carne, principalmente de vaca, é a maior produtora de gases nocivos para a atmosfera, além do consumo excessivo de recursos e poluição dos solos e lençóis de água. Por isso, optar por fontes de proteína vegetal como as leguminosas e frutos secos é sempre uma opção mais sustentável.
É urgente que todas as pessoas estejam consciencializadas para este assunto e que comecem a praticar, a cada dia, uma alimentação mais sustentável.
PARA REFLETIR…
Pensar no futuro passa essencialmente pela mudança nossa alimentação. Deste modo, depende de nós e das nossas escolhas tornar o mundo melhor. A opção por produtos locais, produtos biológicos e refeições vegetarianas. Evitar escolher produtos processados e excessivamente embalsamados, e evitar o desperdício alimentar, faz com que estejamos a ajudar não só a nossa saúde, mas também a cuidar da saúde do planeta e das gerações futuras.
13.º TEMA – CONSUMO SUSTENTÁVEL
O que é consumo sustentável?
Também conhecido como consumo verde, consumo consciente, consumo responsável , o consumo sustentável é aquele que envolve a escolha de produtos que utilizam menos recursos naturais em sua produção, que garantiram emprego decente aos que os produziram e que serão facilmente reaproveitados ou reciclados. Desse modo, o consumo sustentável acontece quando nossas escolhas de compra ou aquisição são conscientes, responsáveis e com a compreensão de que consequências ambientais e sociais. O consumidor que assume essa atitude é aquele que não é passivo e que, por essa razão, tem senso crítico e pondera, conscientemente, como as escolhas que faz.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), da ONU, também considera que o consumo sustentável é aquele em que há o uso de serviços e produtos que correspondem às necessidades básicas de toda a população, além de trazer de qualidade de vida e reduzir os danos provocados ao meio ambiente. Isso significa que o consumo sustentável pressupõe sobretudo a redução do uso dos recursos naturais e da produção de lixo e outros materiais tóxicos.
De acordo com o Instituto Akatu, o consumo sustentável é aquele que valoriza:
- Os produtos duráveis mais do que os descartáveis ou de obsolescência acelerada;
- A produção e o desenvolvimento local mais do que a produção global;
- O uso compartilhado de produtos mais do que a posse e o uso individual;
- A publicidade sustentável e não a consumista;
- As opções virtuais mais do que os materiais;
- O não-desperdício de alimentos, promovendo o seu aproveitamento integral e o prolongamento da sua vida útil;
- A satisfação pelo uso dos produtos e não pela compra em excesso;
- Os produtos e as escolhas mais saudáveis;
- As emoções, as ideias e as experiências mais do que os produtos materiais;
- A mais cooperação do que a competição.
Por fim, podemos entender que o consumo sustentável é uma questão de atitude do consumidor, que não leva em consideração apenas a aquisição do produto, mas também a produção que antecede a aquisição, o uso e o descarte. Esse é um consumidor que não se ajusta aos padrões atuais de consumo impostos e que não coloca o meio ambiente a serviço da sua satisfação pessoal.
Colocar em prática
Muitas pessoas acreditam que consumo sustentável é uma prática que diz respeito somente à aquisição de produtos cuja fabricação teve um baixo impacto ambiental e que, por essa razão, são muito caros.
Conhecer bem as marcas de sua preferência, atentar para o rótulo dos produtos, planear bem as suas compras, a fim de evitar o consumismo excessivo são, segundo o Instituto Akatu, práticas de um consumidor sustentável . No entanto, ao contrário do que se imagina, o consumo sustentável vai além disso e pode ser praticado a partir de mudanças de comportamento.
Parar de atitude consumir carne e derivados animais, por exemplo, é um sustentável , inclusive mais eficaz para reduzir a emissão de gases do efeito estufa do parar de andar de carro, segundo especialistas. Reciclar o lixo doméstico, poupar energia elétrica, fonte por frutas, verduras e legumes orgânicos e praticar o upcycle com objetos desgastados e usados são outras formas de praticar o consumo sustentável . Até mesmo entrar de cabeça no conceito “faça você mesmo” e produzir sua própria massa de dente e seu próprio desinfetante também é uma atitude de consumo sustentável.
Por isso é importante que as pessoas entendam que consumo não é só compra de algum objeto no shopping. Consumo é também a água que você gasta, a energia que você usa e os alimentos que você ingere.
Como praticar o consumo consciente?
Há muitas maneiras de se praticar o consumo sustentável, seja cultivando pequenos hábitos no dia a dia, seja revendo os nossos valores, seja repensando as nossas necessidades de materiais.
Separar o lixo reciclável
Mesmo que não haja coleta seletiva em seu bairro, você pode separar o material reciclável de seu lixo doméstico e descartar em sacos diferentes para facilitar a coleta de quem vive de reciclagem.
Para isso, separe latas, garrafas de vidro (sempre embrulhadas em jornal para a segurança de quem manuseia o lixo), caixas de papelão, embalagens de ovo, plásticos, revistas, jornais etc. Descartar o material reciclável separado do lixo orgânico já de será grande ajuda para reduzir a quantidade de resíduos nos aterros sanitários.
Reciclar em casa
Em casa, a reciclagem pode funcionar também como uma ótima opção de lazer e economia. Com uma boa mão de tinta e uma dose de criatividade, aquele móvel velho que você estava a pensar deitar no lixo pode se transformar numa peça moderna e colorida. Assim, é possível dar uma nova cara para uma decoração da sala, por exemplo, através de uma medida simples.
A camiseta velha e desbotada pode ser tingida ou então customizada e transformada noutra peça. A internet oferece uma variedade enorme de tutoriais com vídeos ensinando a reciclar todo tipo de material que a gente tem em casa. É divertido e excelente para o ambiente.
Reaproveitar o lixo orgânico
Uma compostagem, técnica de transformar o lixo em adubo orgânico para as plantas, pode ser colocada em prática até mesmo dentro de apartamentos. Se não há um quintal com espaço para um canteiro separado para a compostagem, você pode utilizar caixas, de preferência, de madeira, com furos laterais para deixar ou sair.
Alterne camadas de cascas de frutas, ovos e leguminosas com folhas, serragem ou palha. Cubra o pacote com lona para evitar mosquitos. Mexa a mistura com uma pá e regue a cada dois dias, cuidando para não deixar muito encharcado.
Em algumas semanas, você vai perceber que a mistura vai ficar marrom escura e apresentar um cheiro de terra – isso significa que ela já está pronta para adubar seus canteiros ou vasos de planta.
Reduzir o uso de plásticos
Um único saco plástico que você deixa de pegar no supermercado já faz uma grande diferença – afinal, esse material pode levar de 100 a 400 anos para se decompor totalmente. Por isso, leve o seu saco reutilizável ou use como caixas de papelão que os supermercados oferecem aos clientes. Você pode, também, reutilizar os mesmos casos plásticos que levou para casa na última compra.
Evite também usar produtos feitos com plásticos descartáveis.
Ser responsável ao consumir água, luz e produtos químicos
Talvez seja o item em que seja mais fácil tomar atitudes concretas e eficientes no dia a dia. Os exemplos são muitos, como:
- diminuir o tempo do banho e fechar a torneira ao se ensaboar;
- não deixar a torneira aberta enquanto escova os dentes;
- fechar a torneira enquanto ensaboa a loiça;
- não “varrer” a calçada com a mangueira de água;
- diminuir a frequência com que lava o carro ou adotar a limpeza a seco;
- não deixar aparelhos ligados nem luzes acesas em ambientes vazios;
- evitar cortinas que bloqueiam a luz natural em sua casa;
- preferir lâmpadas de LED ou fluorescentes;
- ao adquirir eletrodomésticos, preferir os que consomem menos energia ;
- preferir roupas de tecidos que não acumulam e dispensam ferro elétrico;
- se possível, instalar painéis solares no telhado para captação de energia limpa;
- reutilizar água descartada pela máquina de lavar para a limpeza de casa;
- coletar água da chuva para reúso em casa (guardando sempre em recipientes tampados);
- escolher produtos biodegradáveis no supermercado;
- dar preferência a produtos naturais e alimentos orgânicos que não levem agrotóxicos;
- nunca deitar óleo de cozinha no ralo da pia , mas procurar os locais próprios de coleta para reaproveitamento;
- não descartar medicamentos vencidos nem produtos químicos no lixo comum – informe-se sobre os locais de descarte;
- pensar duas vezes antes de trocar seus aparelhos eletrônicos, como celulares e computadores – o lixo eletrônico é outra fonte de contaminação da natureza;
- evitar impressões desnecessárias de documentos e sempre utilizar os dois lados da folha de papel.
Reduzir gastos com supérfluos
Por falar em rever os hábitos de consumo, é igualmente fundamental conhecer algumas maneiras de evitar gastos supérfluos. Se você parar e olhar para a despensa, deverá chegar alguns ou muitos produtos desnecessários. Inclusive, não estranhe se você se perguntar como aquele item foi parar no armário da sua cozinha.
Boa parte da compra de produtos dos quais não precisamos é estimulada pelas novidades. Seduzidos por uma nova embalagem ou simplesmente curiosos a respeito de determinado item, ficamos propensos a levar para casa. Isso acontece porque a disponibilidade de recursos fica à frente da reflexão em torno da real daquele item.
Em resumo, se houver dinheiro disponível, muita gente nem pensa duas vezes e efetua a compra. Também é igualmente comum que outras pessoas gastem dinheiro que, teoricamente nem têm.
Perceba que ter itens supérfluos é quase inevitável. O problema é o excesso. No último caso, você não só colabora para a deterioração do planeta, como também reduz seu próprio saldo financeiro.
Priorizar a produção local
Outra ação a ser generalizada incentivada é a priorização dos produtores locais. Em princípio, eles costumam atuar em uma região específica justamente pelo baixo ritmo de manufatura. O contraste com o modelo de produção em larga escala é profundo, assim como as vantagens conquistadas pelos clientes.
Como requisitos em menor quantidade, esses produtores têm mais facilidade de controlar os meios de produção. Entre muitos aspetos, esse detalhe se traduz na entrega de itens com qualidade superior ao que é oferecido pelas grandes empresas.
Em termos sustentáveis, auxiliar no fortalecimento da economia local significa estimular métodos produtivos menos agressivos ao meio ambiente. Desde que haja publicidade e orientação, os pequenos produtores usam pouco ou nenhum agrotóxico. Soma-se a isso o fato de que eles não realizam aquelas imensas operações de escoamento da produção pelas estradas do país.
Proporcionar uma educação sustentável
Finalmente, também é importante lembrar que todos esses pontos (e muitos outros) devem ser incluídos em conversas com seus filhos. Dentro do contexto infantil adequado e de maneira didática, você deve explicar a importância do consumo sustentável desde cedo. Para isso, foque nos principais elementos relacionados à educação financeira infantil.
14.º TEMA – VALORIZAÇÃO DOS RESIDUOS
Valorização dos Resíduos
Num mundo onde o desperdício e o consumo são, infelizmente, uma constante, aproveitar e valorizar os resíduos é algo de extrema importância. Muitos especialistas chegam a afirmar que os resíduos são matéria-prima fora do sítio, no entanto, a economia atual cresceu assente em padrões de consumo insustentáveis, sobre conceitos como “usar e deitar fora” e “custa menos comprar do que mandar reparar”. Assim, a criação de toneladas e toneladas de lixo todos os anos continua, pelo que é preciso medidas e consciencialização imediata por parte dos governos e cidadãos no âmbito da valorização de resíduos. E existem diversas maneiras de o fazer.
Reciclagem
A reciclagem, algo tão falado hoje em dia, é uma das mais conhecidas e praticadas forma de valorização dos resíduos. A reciclagem permite a conversão de desperdício em materiais ou produtos de potencial utilidade. Assim, reduz-se não só o consumo de matérias-primas, como também o consumo de energia e a poluição do ar e da água, já para não falar da necessidade de tratamento convencional de lixo ser reduzida e assim também a diminuição de gases com efeito de estufa.
Compostagem
A compostagem, conjunto de técnicas aplicadas para estimular a decomposição de materiais orgânicos, é uma prática que tem ganho vários adeptos, por ser uma atividade ecológica e de onde se tira muito proveito. A compostagem, para além de permitir utilizar estes resíduos orgânicos e assim diminuir a quantidade de lixo produzida, permite a criação de um material rico em substâncias húmicas e nutrientes minerais, formando um adubo natural que permite um melhor cultivo de frutas e vegetais, por exemplo. Para quem tem uma horta, este cultivo permite também uma menor compra de produtos agrícolas nos supermercados, que são muitas vezes importados.
O que está a ser feito?
Partindo da gestão de resíduos, muitas empresas já começaram a desenvolver iniciativas de valorização desses materiais. No entanto, é um processo que ainda precisa de melhorias e expansão para atingir resultados mais expressivos.
O mercado está a passar por uma grande transformação da visão sobre reciclagem e reutilização de materiais, que se torna muito mais pautada por uma perspetiva de investimento e de inovação. Impulsionada por uma ideia mais ampla de sustentabilidade, a valorização de resíduos é uma das bases da economia circular, que visa a otimização de recursos e redução de desperdício nos processos produtivos, trazendo benefícios ambientais, sociais e também financeiros. Adicionalmente, a busca contínua pela melhoria das operações, com foco na adoção de processos mais limpos e também de soluções ambientalmente sustentáveis, contempla também os critérios de ESG, que tanto têm atraído o mercado e investidores. Ou seja, agrega também uma valorização de reputação e indicadores que trazem resultados positivos na hora de captar aportes financeiros e na preferência de compra dos consumidores.
O que pode ser feito?
Uma esperança reside na valorização dos resíduos e na economia circular, que opera de forma importante na construção dos produtos e que consome, adotando como estratégia de redução significativa dos gases de efeito estufa. Tudo isso tendo como foco a viabilidade econômica, o melhor uso de recursos e redução do impacto ambiental.
Assim, a valorização dos resíduos começa dentro de cada casa, quando escolhemos mais sabiamente, e compramos produtos perigosos, e principalmente quando chegam a hora de decidir o que fazer com os produtos. A prática de reciclagem e compostagem, reutilização de materiais e bens, entre outros pequenos gestos, pode ajudar a reduzir a larga escala dos impactos que o lixo tem no nosso planeta.